Faz muito tempo que eu não posto, o que eu sempre achei lamentável para um blog jornalístico. Por este motivo, começo este post pedindo desculpas a cada leitor e prometendo voltar a fazê-lo com a periodicidade que o faça ser mantido entre seus textos de interesse. E, neste mea culpa ligeirinho, justifico que ainda que o silêncio possa denotar desleixo ou abandono, posso afiançar que se tratou do contrário -- se ficar clara a dedicação às mídias sociais sempre quando eu não estou exercendo as demais atividades rotineiras de (mico)empresária, mãe e dona de casa às quais somou-se agora a de mãe-também-estudante à qual fui -- como tantas outras pessoas -- forçada pela overdose (pelo menos é minha opinião) de preocupação com a gripe A.
Assim, além de adiantar mais de um mês de aulas do podcast, que semanalmente vão ao ar pela rádio Mega Brasil online, e que, esta sim, roubou a festa do blog no que diz respeito às aulas práticas sobre o tweeter, ou, como rebatizei o manual prático - o ABC do pio do pássaro azul, resolvi me meter em mais outras iniciativas tão cativantes quanto time-consuming.
Jornalismo em primeiro lugar
Uma delas diz respeito ao jornalismo, claro, a razão de ser, sempre. Vanyzinha Dom Quixote de Calcultá Laubé tenta, sempre que podem e pedem, ajudar alguns jovens muito desestimulados com a falta de oportunidade que assola o mercado. Não são poucos os que me chegam, regularmente, devo dizer. E tenho o ímpeto de fazê-los não desistir da profissão, mesmo com tantos "nãos" que ouvem depois de passarem por sabatinas, testes de reportagens gratuitas para provarem competência, um mês de cobertura de férias para também tentarem uma vaga, até que, findo o período, o que lhes resta é mesmo voltar a batalhar pela próxima oportunidade.
No meio tempo quando todos lemos, via Twitter, que no Pará estão já contratando para exercer a profissão pessoas com o segundo grau completo etc., imagine, até eu quero cortar os pulsos, a língua, o diploma do Gilmar Mendes - não o meu, claro, que, como já advoguei em outros portais e mesmo aqui no blog - guardo com um carinho especial, com ou sem valor jurídico-mercadológico. Também repassei todo um levantamento que fiz a um outro rapaz meio perdido com cursos de pós-graduação no exterior - e esta foi uma experiência muito gratificante. Aliás, todas acabam sendo, de uma forma ou de outra, porque, da mesma forma que existem as bolhas de sucesso, também ocorrem estes momentos de incerteza. Se esmorecemos, entregamos o que temos de melhor a quem talvez não mereça - pela simples incapacidade de exercer com pluralidade, insenção e a paixão pela busca da verdade, sem se vender, mas pela justa causa de lutar pelos anseios da sociedade, o jornalismo de fato.
As redes sociais
A outra iniciativa à qual me envolvi tem a ver com as mídias sociais, claro. Recebi de uma grande amiga jornalista do Rio, Cristina Miguez, um e-mail que me apresentou a uma nova rede -- muito voltada a professores, mas que está aberta a qualquer brasileiro interessado em participar da discussão que levará à formulação e construção democrática (espero!) de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e instituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado. É o Fórum da Cultura Digital Brasileira. Em menos de um mês já integro os grupos Jornalismo Colaborativo na web, Cultura Digital em Rede, Comunicação Digital, Apoios e Patrocínios e Pela implantação do reconhecimento de voz PtBr (ufa!).
Gostaria de dividir com todos o meu post. Ele faz um link entre os primeiro e último grupo - porque acredito que uma coisa se junta à outra e se não entrarem numa mesma pauta de discussões, correremos o risco de ter aí, mais um problema sério como foi o do diploma de jornalismo. Vários grupos estaques discutindo pequenas partes de um todo - que, precisa virar de cara, o Mosaico Social de que tanto precisamos, especialmente em sociedades como a nossa, em que as estruturas de algumas instituições estão tão pouco fortes em função da intromissão do Estado. Gostaria muito que, caso você leia meu post, faça um comentário, ou passe a integrar os grupos também: temos uma oportunidade nas mãos como nunca! Vale a pena, pelo menos, conhecer a rede. Que tal?
A dica do pio - continuação da aula:
Se você não está acompanhando as minhas aulas via podcast, a boa nova é a de que - se você percebeu a mudança do leiaute do blog - em breve, cada uma delas estará disponível aqui para uma revisão. O que acho fundamental, porém, é que este local abrigue as abreviaturas que ajudam a mutiplicar os 140 caracteres do twitter. A aula a seguir ainda demorará a ir ao ar, mas, conforme eu já gravei, as abreviaturas estariam no ar, antes, para quem lê o blog.
Aproveite: As abreviaturas a seguir integram um manual em inglês do colega de twitter que mora na Califórnia, o Tom Duong. Somos amigos lá, porque nos seguimos mutuamente. A ele, meu agradecimento e, claro, o devido crédito, fundamental em todas as ocasiões.
RT = Retweet. É quando você (=vc) lê um pio, gosta e quer repeti-lo. Vc escreve RT dá um espaço e escreve @username do twitter de quem deu aquele pio.
Há duas maneiras de RT. Vc pode simplesmente dar o RT espaço @mosaicosocial e repetir a frase ou pode repetir a frase mudada, porque não vai dar o espaço todo, por exemplo, e aí vc diminui um pouco, a seu estilo e, entre parêntesis, coloca via @mosaicosocial.
Caso o retwitte já tenha uma outra fonte, basta colocar apenas um RT e manter os dois endereços de TT, para que ambos saibam que vc usou as devidas fontes.
PRT = Partial Retweet / Please Retweet – eu entendo mais como please retweet – mas não costumo usar, não.
DM = vem de Direct Message ou mensagem direta – você só consegue enviar se for entre amigos – ou seja, pessoas que se seguem mutuamente. O próprio twitter te avisa a respeito.
@rroba = Quando você manda um reply ou uma mensagem iniciando-se com um sinal de arroba, saiba – toda a twittosfera terá acesso a ela. Portanto, não é um MSN – pode até ter cara de um, mas ficará lá para todos os que te seguem – mesmo que vc não os siga de volta - participarem desta conversinha.
BR = Best Regards = saudações
LOL = Laugh(ing) Out Loud = rindo alto
BTW = By They Way = à propósito
Plz or Pls = Please = por favor
FYI = For Your Information = para conhecimento
FB = Facebook
J/K = Just Kidding = estava brincando
LMK = Let Me Know = me avisa
PPL or Peeps = People = gente
TTYL = Talk To You Later = falo c/ vc depois
TTYS = Talk To You Soon = falo com vc já já
OMG = Oh My God / Oh My Gosh = Ai meu Deus
Ur = Your = seu/sua
U = You = vc
RE = Reply = resposta = retorno
TY or TU = Thank You; aqui no Brasil, a gente usa mesmo o Tks – e eu uso muito, quando ainda mando um beijo junto, o Tkx, porque beijo em linguagem de sinais em inglês é X.
YW = You’re Welcome
Uma dica além de usar todas destas abreviaturas, é a de que você use e abuse dos velhos ensinamentos da taquigrafia. Um explo, o não com um n com sinal de til em cima (= ñ) para a palavra não. Com isso, vc ganha mais dois caracteres. Pode usar o p com uma barra lateral para a palavra por ou para (= p/), pode usar uma barra para referir-se ao sufixo mente (explo: justa/)e duas para o sufixo dade. Enfim, há uma varie// de possibili//s para se usar ao twittar nas línguas todas. Até o próximo post.
Um comentário:
Oi @mosaicosocial adorei o post, as abreviaturas e "comandos" para usar o twitter, são muito úteis e confesso não conhecia uma boa parte. Obrigado por compartilhar.
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