segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O milagre da multiplicação da Web 3.0: mais um vídeo para mostrar o novo mundo conectado

Volta e meia o assunto vem à tona. Mas é porque tem um motivo: é simplesmente inexorável. Nosso mundo está cada vez mais semântico. As redes já se falam e a uma velocidade inimaginável - ou você acha que não significa nada o fato de eu começar a falar disso há apenas alguns meses e agora, já twittar e poder subir fotos no Flickr (considerado o melhor site entre todos,pela revista Time!)? Ou ainda, ouvir e compartilhar as músicas que mais gosto e estão no Last.fm, fazer com que meus pios sejam lidos imediatamente por Plaxo, Facebook e, nesta última rede, incluir mais um sem número de aplicativos, além de linkar outras pessoas de outras redes, também?

Isso são os computadores conversando entre si, trocando, compartilhando - é a rede entre eles - o passo que veio depois que as pessoas passaram a fazê-lo, conforme já postei aqui, ao falar do livro-bíblia Ground Swell (um dos 100 melhores livros sobre mídias sociais que um dinamarquês lançou hoje numa lista incrível e divulgou esta manhã para o mundo virtual e que compartilho aqui com vocês).

Graças ao desenvolvimento de programas que se ajustam, como o vídeo a seguir - ao qual tive acesso também pelo twitter - mostra, o mundo da tecnologia ficará cada vez mais conectado e sem fronteiras.

Blogosfera: o grande buzz do momento

Correm boatos de que o fim da blogosfera está próximo - assunto que foi pauta do dia de hoje entre os twitteiros de plantão, por causa de matéria veiculada na imprensa escrita. Se isso é especulação ou intriga da oposição, o certo é que a própria blogosfera em si é o grande buzz (assunto do momento) dos tempos.

Hoje fiz um laboratório de twitter cuja conclusão não foi outra senão a de que a própria mídia tradicional usa a blogosfera - e o twitter - outro ameaçado pela força do Facebook - para pautar seus veículos: @bluebus, @bbcbrasil, @g1 e outros endereços de veículos de comunicação existentes ainda antes da nuvem de redes e do twitter bebem nas mesmas fontes internacionais que eu ou qualquer outro mortal com um mínimo de acesso e vontade de ler diretamente àqueles que produzem notícias. A diferença é que eles podem ou não dar os créditos para o que blogam ou twittam. Eu prefiro abelhar - como disse - porque, como defensora de quem foi lá, fez a matéria, postou e tudo o mais, posso até repassar o conteúdo, mas sempre dando a César o que é de César.

De qualquer forma, ficou 250% claro que o twitter - em que mídias como Wall Street Journal, Times, The Economist, The Guardian, a própria BBC World, CNN e mesmo a Info e tantos outros veículos que twittam suas manchetes, chamando para seus sites de notícias leitores do mundo todo, é o grande pauteiro da imprensa brasileira.

Graças a este ambiente todo tem sido possível o desenvolvimento de aplicativos em tempos cada vez mais curtos - tem sido possível juntar pessoas de países, línguas, culturas tão diferentes, mas com objetivos tão comuns - para criar novas ferramentas, para mudar o mundo. Imagine que existe um aplicativo que calcula quantos twittes os brasileiros dão por segundo: são, em méda 7! Por segundo! É uma loucura. Tirando certo percentual de abobrinha, tem muita gente tuittando e retuintando conteúdo de qualidade para ajudar neste processo. No mundo todo, o tráfego do twitter explodiu 15x para 44,5 milhões, em Junho, segundo a comScore.

E assim, blogosfera e redes semânticas vão se multiplicando em progressões que, a esta altura, já ultrapassaram as conhecidas geométricas que aprendemos na minha época de antes do segundo grau (rs!)

Para que todos os mortais entendam e cada vez mais - como isso já funciona e como muito em breve tudo isso vai mexer com o cotidiano - senão o nosso - dos nossos filhos e netos, aqui vai um upgrade do vídeo que postei há poucos meses sobre a web 3.0.

Apesar deste não estar traduzido (porque é bem recente), as figuras bastam para quem não domina o inglês ter uma noção bem marcante do que significa tudo isso.

O reconhecimento de voz

E, linkando este post ao de ontem (suitando, como se diz em bom jornalismo), imagine a rapidez com que tudo isso pode acontecer se os comandos para que estas maravilhas ocorram vierem de aparelhos que passem a reconhecer nossa voz? Mas nada em inglês, não. Falo do bom português. Ideal seria o brasileiro, mesmo. Mas já me darei por satisfeita se, aproveitando a carona da recente mudança ortográfica que uniu países de Língua Portuguesa de vários continentes, nosso Governo pensar em criar uma política de tecnologias de reconhecimento de voz para computadores. Seria um mérito e tanto para este Governo que se diz tão pró-povo, que tanto cobra das empresas ações politicamente corretas, mas que não criou ainda uma política clara sobre isso e que beneficiaria tanta gente. E deixo clara minha visão de que não falo de pessoas com habilidades especiais, não. Estas se beneficiariam também. Falo, sobretudo, de qualquer brasileiro que sabe que o futuro é a tecnologia sem teclado.

Aproveitando o modismo do pio do pássaro azul, #prontofalei.



Future Internet Video from Castemelijn on Vimeo.

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