quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Cinco Marias, 5 Marias... nada! Eram 5 Laubés!

Voilá
Manhêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêê, a  Gina pegou minha boneca.
Manhêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêê, pede pra Milene devolver a Susi - a cabeça dela tá colaaaaaaando!
Manhêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêê, pô a Lele não deixa eu montar a escola das minhas bonecas para eu dar aulaaaaaaaaa!


Para abrir, desfaz o lacinho...

Faz as contas!  Uma mãe + irmã mais velha + irmã mais nova + irmâ gêmea + euzinha = Cinco, cinco Laubés! Sentiu a situação?  Em épocas de presentear a galerinha haja bolso cheio... ou criatividade!

Colocar a meninada para fazer  algo que possa unir o útil ao agradável, gerando satisfação pessoal de ter criado algo seu, superbacana, e ainda, poder presentear sua melhor amiga com algo exclusivo, pra depois criar um campeonato de Cinco Marias... Bora fazer juntas?

Pode ser colorido, em forma de fuxico, pode ser de tecido molinho ou de almofada mesmo, o que importa é curtir... o caminho até o presente - e quem escolhe atalhos, jeitos de fazer, o processo todo é você!

Assim, depois do tal bolo de fubá que resolvi fazer para o fim de semana, sentei-me para fazer... o presente da Marina M. Marini. Pensei. Presentes atuais ela deve ter de montão, mas e aquelas Cinco Marias que faziam a nossa alegria na mesma idade?  A geração de crianças da atualidade pode nem saber, mas a gente se divertia de montão com coisas supersimples.

Abrindo a bolsinha...
Então, Marina, segue seu presente que, porque curti demais fazer para você, mostro em primeira mão ainda, sem dá-lo a você! :o) 

Se você quiser, podemos pensar em fazer isso juntas na festa do ano que vem, ahááá!  Pode ser regada apenas a um bolinho e um Ki-suco, como sua mommys escreveu no Facebook. Imagina só; você e umas amigas fazendo suas próprias Cinco Marias (ou 5 Marias)?

Levo pano, enchimento, cheirinho, agulha, linha de bordar e a gente se diverte ouvindo as músicas que você mais gosta e, claro, fuxicando horrores da vida alheia. Afinal, reunir amigas e não fofocar é como "tipo assim" ir pra Disney e passar longe do castelo da Bela Adormecida, né? Ainda que você esteja mais para Hogwarts e prefira outras "bruxarias", te garanto. Essa aqui é divertida pacas.


Abracadabra. Hora de trocar com as amiguinhas e brincar!
Vany: fazendo arte de tarde!    Taí, gostei do nome... vai virar marca, rsrsrs :O)

Um tiro ou dois?


Imagem: http://bit.ly/rjOAnw

Era Janeiro de 1994. Minha irmã gêmea – a Giiiiiiiiiiinaaaaaaa - morava na Flórida e eu já havia estado com ela mais de uma vez. Desta, porém, tinha levado mamãe para passar o reveillon.  De novo “na América” nunca fui para Nova York? Até então, mimadinha (confesso!) na maioria de minhas viagens ao exterior - tipo assim marido preparava tudo e eu só fazia entrar no avião”, precisava logo reverter isso. Sujeito de minha própria história, morava sozinha, fazia tudo sozinha; não era de bom tom ter isso em meu currículo de vida. Não de Vanyzinha. Meta:  comprar passagem de Orlando para “the city that never sleeps” ou trocar de nome (quebraria um galhão, mas, convenhamos, melhor viajar).    

Ótima promoção, passagem doméstica destas que se paga a ida, e a volta é praticamente de graça. Arranjei de ficar na casa de uma amiga de outra irmã (alguma vantagem de ter várias irmãs a gente tem que ter). E foi muito bom. Mas, claro, tem coisas que a gente, mesmo falando inglês, precisa de um tempo para assimilar a malemolência do “ser minhoca da terra”.   Que o diga a bendita mexerica, bergamota, tangeria e por aí vai...

Aconteceu quando fui a uma lanchonete tomar um café expresso. Um simples expresso. Saio do Rio de Janeiro, vendida para o mundo como uma das cidades mais violentas (ooooh!) – mesmo àquela época – e venho para NYC – a torre de Babel. Entro numa coffee shop para tomar um simples café, faço meu pedido para ouvir, da moça do caixa, na bucha: “One or two shots?”  

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais

É hojeeeeeee!



Precisa de + alguma coisa?

#carpediem

Aquele cabelinho, hein?


Imagem: http://bit.ly/qntGmN
Será que acontece com outras pessoas? Vez em quando perco um fio de cabelo, e ele se enrosca bem na alça do sutiã, lá no meio das costas, numa região em que, para arrancar, só mesmo fazendo curso completo de contorcionismo para integrar Cirque de Soleil. Natural, portanto, ter a percepção de que o que  me coça e traz demasiado desconforto deve ser um suplício de proporções semelhantes a qualquer ser humanamente normal.  Ledo engano.

Era 1995 ou 1996; sabe aquela consultoria internacional para o cliente de salvatagem do navio encalhado em São Francisco do Sul – onde também deixei meu coração? Lembro-me como se fosse ontem a ida ao escritório central do cliente no Brasil, Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. 

A diretora, muito simpática, recebeu-me britanicamente, talvez resultado do próprio estilo do ambiente de trabalho. Quando estava para sair, também muito educada, acompanhou-me ao elevador. De camiseta regata – estávamos em pleno verão – aliás, quando não é verão no Rio de Janeiro? – braços de fora, falava de efemérides... Pouco acima da altura de seu colo direito estava lá, um "cabelinho enorme", preto. Deveria causar-lhe o maior desconforto. Conversa vai , conversa vem, ia ficando cada vez mais incomodada com a situação.

O andar era alto; edifício antigo. Elevador demorando uns 250 anos para chegar e a gente naquele papo mole de quem já se despediu mil vezes e não tinha mais o que dizer. Não deu outra. Era demais pra mim.

“ Com licença”, disse, indo direto com minha mãozinha retirar o tal cabelinho que “deve estar te incomodando demais, deixa eu te livrar deste pesadelo”.  Puxei.  Tava preso.