Jornalismo, mídia social e comunicação corporativa convergente, passando por mosaico (mesmo!) e outras artes e causas...
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Para dar uma força à promoção do @mundorp! #tudopelacausa
Como texto sobre o evento eu faço a toda hora, por que não inovar? Fica aqui uma pequena contribuição com pouco texto e muito movimento. Hora destas, incluo fundo musical :O)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O Brasil não conhece o Brazil: no dia mundial da saúde e do jornalista, um retrato do verdadeiro País
Não poderia ser pior. Apesar de o dia do jornalista estar lá, nos Trend Topics do Brasil, o que bombou mesmo foram as tags #realengo, #tragedianorio e, como consequencia, os pedidos de doação de sangue para ajudar os sobreviventes.
Já adianto que o que escreverei resulta apenas da reflexão do que li e troquei com #twigos em minutos pela cada vez mais lisérgica e pirada timeline do #twitter.
Pois quando se comemoraria mais um dia do jornalista - pelo menos aqui - e, mundialmente, o da saúde, um maluco, ao pior exemplo do que acontece nos Estados Unidos, entrou armado em uma escola do Realengo, bairro da zona Oeste da cidade, e resolveu atirar. Em meninas.
Um dia após a ficha cair na minha cabeça sobre os jornalistas daquele primeiro mundo barrarem os daqui na nova network criada para discutir o futuro do jornalismo - por mais que o Brasil tenha tido várias conquistas cá e lá, que todos lemos ao longo dos últimos oito anos como "nunca antes na história deste País" - o que aconteceu e pegou-nos de surpresa só mostrou que o Brasil não conhece o Brazil. E vice-versa.
Sem entrar no mérito dos detalhes da notícia que abalou a todos - aqui e lá fora (mais motivos para mostrar o lado negro do Rio de Janeiro, país sede das Olimpíadas e da Copa do Mundo - o rapaz, ao copiar um modelito "consagrado" nos Estados Unidos, importado pelas famosas séries CSI, NCIS, Law & Order etc., fez o Brasil ser lembrado na agenda do primeiro mundo - como país de porta dos fundos. Por que?
Sobra corrupção para fazê-lo chegar a um ato desesperado deste. Dizem os especialistas que humilhação constante e longos períodos de baixa estima levam à insanidade mental. Se falta saúde mental, é responsabilidade do Estado garantir, com o dinheiro que enche cuecas e meias de políticos corruptos, os postos de atendimento e outros hospitais que evitem que a saúde do povo esteja sempre por um fio - orgânica e mental.
Quanto aos jornalistas? Todos - de todas as plataformas - tevês, rádios, blogs, jornais etc., na rua. Há os jornalistas profissionais, que vão informar; afinal, todos foram honrar a profissão, com a melhor matéria, imagem, ângulo, testemunho.
Mas, no meio da desgraça, deste horror, o tema também virou pauta para vender espaço publicitário; transformou-se num show daquelas perguntas macabras que ainda teremos o desprazer de ouvir até domingo, nas revistas televisivas dominicais "o que a senhora sentiu ao saber da morte da sua filha?" enquanto a câmera se aproxima da mãe, desesperada, chorando, sentada à cama da filha, que nunca mais alegrará a casa...
Aos demais jornalistas que têm que cobrir esta outra agenda, caberá fazer do seu trabalho, um circo de horrores. E quem, também no meio disso tudo, ainda escarafunche, vá fundo na coisa para, quem sabe, transformar o seu trabalho em algo elegível a um prêmio Esso, não é mesmo? É... o Brazil não conhece... o Brasil.
Já adianto que o que escreverei resulta apenas da reflexão do que li e troquei com #twigos em minutos pela cada vez mais lisérgica e pirada timeline do #twitter.
Pois quando se comemoraria mais um dia do jornalista - pelo menos aqui - e, mundialmente, o da saúde, um maluco, ao pior exemplo do que acontece nos Estados Unidos, entrou armado em uma escola do Realengo, bairro da zona Oeste da cidade, e resolveu atirar. Em meninas.
Um dia após a ficha cair na minha cabeça sobre os jornalistas daquele primeiro mundo barrarem os daqui na nova network criada para discutir o futuro do jornalismo - por mais que o Brasil tenha tido várias conquistas cá e lá, que todos lemos ao longo dos últimos oito anos como "nunca antes na história deste País" - o que aconteceu e pegou-nos de surpresa só mostrou que o Brasil não conhece o Brazil. E vice-versa.
Sem entrar no mérito dos detalhes da notícia que abalou a todos - aqui e lá fora (mais motivos para mostrar o lado negro do Rio de Janeiro, país sede das Olimpíadas e da Copa do Mundo - o rapaz, ao copiar um modelito "consagrado" nos Estados Unidos, importado pelas famosas séries CSI, NCIS, Law & Order etc., fez o Brasil ser lembrado na agenda do primeiro mundo - como país de porta dos fundos. Por que?
Sobra corrupção para fazê-lo chegar a um ato desesperado deste. Dizem os especialistas que humilhação constante e longos períodos de baixa estima levam à insanidade mental. Se falta saúde mental, é responsabilidade do Estado garantir, com o dinheiro que enche cuecas e meias de políticos corruptos, os postos de atendimento e outros hospitais que evitem que a saúde do povo esteja sempre por um fio - orgânica e mental.
Quanto aos jornalistas? Todos - de todas as plataformas - tevês, rádios, blogs, jornais etc., na rua. Há os jornalistas profissionais, que vão informar; afinal, todos foram honrar a profissão, com a melhor matéria, imagem, ângulo, testemunho.
Mas, no meio da desgraça, deste horror, o tema também virou pauta para vender espaço publicitário; transformou-se num show daquelas perguntas macabras que ainda teremos o desprazer de ouvir até domingo, nas revistas televisivas dominicais "o que a senhora sentiu ao saber da morte da sua filha?" enquanto a câmera se aproxima da mãe, desesperada, chorando, sentada à cama da filha, que nunca mais alegrará a casa...
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imagem: www.impaonline.com.br |
Aos demais jornalistas que têm que cobrir esta outra agenda, caberá fazer do seu trabalho, um circo de horrores. E quem, também no meio disso tudo, ainda escarafunche, vá fundo na coisa para, quem sabe, transformar o seu trabalho em algo elegível a um prêmio Esso, não é mesmo? É... o Brazil não conhece... o Brasil.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Mosaico Social: definitivamente pluralista. Até arte tem
A pedidos, assumo peremptoriamente! O Mosaico Social passa a ser, com este post, um blog mais pluralista em conteúdo estratégico e... nem tanto.
Com isso, prova o que seu rico nome e meus múltiplos interesses e atividades significam: um mosaico social pelas atividades diversas, a maior parte delas vividas e cobertas socialmente, e o mosaico, porque parte do princípio básico que norteia o trabalho de comunicação levado ao nome da +Mosaico Negócios & Comunicação, auto-explicativo naquele espaço. E, por que mosaico?
- Arte milenar decorativa, utiliza diversos tipos de materiais como cacos de vidro, fragmentos de rochas, esmaltes e pedras, entre outros. Agrupados e colados, formam um desenho único e intrigante.
- Ícone artístico do século XX, o europeu Maurits Cornelis Escher (1898-1972), nascido nos Países Baixos, é mais conhecido por suas famosas estruturas imposssíveis, além de suas pinturas de transformação, como as três a que chamou de Metamorfose – todas formam diferentes mosaicos, transformadores e intrigantes. Em seu site, vários trabalhos em diferentes "leituras" de mosaico deste artista incrível.
- Um dos mosaicos mais famosos e ricos são os bizantinos, notadamente os da italiana Ravena. Cubos/pedras de esmalte de vidro eram agrupadas com muito ouro; muitos experts dizem que os mosaicos bizantinos constituem das mais altas riquezas desta arte.
- Por fim, Barcelona, obra viva tridimensional em mosaico. O extravagante arquiteto catalão Antonio Gaudí (1852-1926) é o exemplo da versatilidade da técnica do mosaico ao extremo.
bandeja em madeira e mosaico |
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porta-retrato recondicionado |
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bandeja em madeira com técnica em decoupage e acabamento em cola-mosaico |
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Porta-sachê de café e bandeja, e descansos |
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porta-jóias - pintura e decoupage |
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caixa de costura |
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porta-guardanapo |
Caixas para Páscoa, dia das mães - seja para guardar guloseimas não calóricas, jóias, cartas, ou mesmo aqueles mini-ovos de chocolate, balas ou bombons já fizeram o maior sucesso, bem como sacolinhas de madeira com alças de couro - que viram porta-cartões bem diferentes e bandejas. Porém - coisa de principiante - não fotografei e aí... ficou na saudade. Encomendas podem ser feitas pelo twitter mesmo, ou por aqui. Tem muita coisa em mosaico para terminar; quem sabe logo não posto mais novidades? Se você gostou, marque aqui e #RF #RT. E faça seu pedido. Será um prazer atender você.
Nasce #GEN: para discutir o futuro do jornalismo - mas, não é assim #tudodetãobom ...
Jornalistas de todos os cargos e plataformas - TV, rádio, jornalismo impresso e online - vocês que fazem, pensam, respiram a profissão. Querem discutir o futuro do jornalismo mundial, perspectivas de notícias etc., com base no conceito de benefícios mútuos? Aqui, diz o vídeo!
Só tem um pequeno, minúsculo, realmente escondidinho detalhe. Quem é de país emergente, assim, como você e eu, tem tratamento "especial". Toda entusiasmada, li o press-release, twittei, assisti à apresentação em prezi toda animadinha, me achando. De lá, editei o blog - primeira versão deste post. Lá voltando, fui ao endereço do site, feliz da vida, quando... caí do cavalo.
Resultado? Nem os jornalistas são concisos, claros e objetivos. Não de primeira. Fica feio dizer logo de cara: Você, jornalista de país de primeiro mundo... venha discutir o jornalismo do futuro. E por que? Porque a gente não vai ter vez... finalmente... #caiuaficha
Só tem um pequeno, minúsculo, realmente escondidinho detalhe. Quem é de país emergente, assim, como você e eu, tem tratamento "especial". Toda entusiasmada, li o press-release, twittei, assisti à apresentação em prezi toda animadinha, me achando. De lá, editei o blog - primeira versão deste post. Lá voltando, fui ao endereço do site, feliz da vida, quando... caí do cavalo.
Resultado? Nem os jornalistas são concisos, claros e objetivos. Não de primeira. Fica feio dizer logo de cara: Você, jornalista de país de primeiro mundo... venha discutir o jornalismo do futuro. E por que? Porque a gente não vai ter vez... finalmente... #caiuaficha
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