quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O mundo vivendo em paz: utopia ou realidade?



Com um forte sotaque argentino, Lia Diskin, co-fundadora da Associação Palas Athena, resumiu "a década visionária", tema da última reunião que coroou os trabalhos realizados pela instituição vinculada à Unesco para promover a Cultura de Paz e a Não Violência em benefício das crianças do Mundo.

"Um professor americano foi ensinar esportes em uma tribo africana. Um dia, trouxe uma cesta de guloseimas e postou-a perto de uma linha que desenhou no chão atrás de onde postou todas as crianças de seu time. Ele queria mostrar que, para ganhar, um time precisava entender o espírito de competição. Cerca de 500 metros da linha havia uma árvore. O professor, então, disse ao time que ganharia a cesta de guloseimas quem, ao final de uma contagem de um a três, chegasse em primeiro lugar até à árvore.

Entendida a mensagem, o professor começou a contagem. 1...2...3!

Sem uma palavra sequer, os jovens, em movimento único, se deram as mãos e, juntos, caminharam em direção à árvore."


Foi com esta história, que, segundo seu próprio testemunho, Lia repete em salas de aula e auditórios, como o do MASP, palco do 85o. e último dos fóruns do Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz, que ela comentou: "Ainda que tenhamos muito a ensinar - e o fizemos, neste tempo todo - temos muito a aprender."

De patinho feio a cisne



Após esta fala, estava oficialmente lançado o livro 2000/2010 - Cultura de Paz: da reflexão à ação. Inicialmente projetado para ser "apenas um relatório burocrático grampeado, tornou-se algo muito maior", reconheceu a uma plateia que o recebeu à chegada do evento e não somente lotou o auditório, como ainda teve, entre Ongistas, políticos, jornalistas e representantes de entidades que marcaram todos os trabalhos realizados durante a década, o rabino Henry Sobel, que presidiu a Congregação Israelita em São Paulo por anos, e o ex-secretário da Unesco no Brasil, Jorge Werthein.

Sobre o evento, em si, creio que minha querida editora e #twiga Elisabete Santana, venha a postá-lo brilhantemente, como já o adiantou aqui. Sobre a experiência que tornou o burocrático relatório nesta viagem incrível, ela também o fez aqui, o que já dividi com vários de vocês, pelo #twitter, e acho que em post, também.

Houve reivindicações que cabem mais a ela e toda a sua equipe levar adiante do que a mim. O que importa, realmente importa, é saber que nesta década se realizou muito em prol da paz no mundo e aqui também. Que é possível e viável. Havendo vontade política, de crianças, jovens, adultos, de todos, deixa de ser utopia para virar... realidade! #vQv... porque mais décadas vêm por aí... :D

3 comentários:

Tatiana Kielberman disse...

Oi minha querida,

Queria dizer que nem sempre passo aqui pra comentar, mas estou sempre lendo seus textos e aprendo DEMAIS com cada um deles!

Sou sua fã e saiba que você é uma verdadeira formadora de opinião nesse país de tantos "reprodutores de palavras".

Adoro você!

Beijos e parabéns por tudo!

Renan Botelho disse...

Parabéns pelo post!

Acho que é real... desde que, tal como as crianças da tribo africana, unirmos nossas mãos e chegarmos juntos na cesta de guloseimas.

Beijos #Twigo @BotelhoRenan

Marcos Dutra disse...

Infelizmente o mundo nunca viu tamanho esforço pelo conflito, com o marxismo no governo jogando homens contra mulheres, negros contra brancos, homosexuais contra heterosexuais, sudeste contra nordeste. Onde o governo e a ONU põem a mão, a coisa desanda. Eles usam a paz como fachada para nos controlar.

Nunca uma instituição como a ONU vai conseguir promover a paz. A paz vem quando a sociedade, livre das amarras e do controle de instituições hipócritas e autoritárias, pode educar seus filhos com bom-senso e tranquilidade. Todos os pais e mães querem paz para seus filhos. Vamos ver se o governo deixa.