sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Twitter em 2010: 'remake' de Hans Cristian Handersen? Faça sua aposta

O ano mal começou e listas de melhores e piores de 2009 pululam em tweets por todos os lados. A cada dia, novos gadgets, aplicativos, dicas e formas de se tornar bem sucedido nas mídias sociais surgem em forma de listas. E, num ensaio de futurologia, começa-se a especular sobre as melhores ferramentas das mídias sociais também. Qual sua aposta?

De patinho feio a um belo cisne

A exemplo do famoso conto do dinamarquês Hans Christian Andersen meu lance vai para o Twitter. Nasceu mirradinho, com cara de bebê e piando baixinho, mas vai crescer e se transformar num grande e belo cisne.

Foram três anos sem trazer resultados por um bom tempo às pessoas que nele investiram – e não foram poucas. Basta somar as empresas que desenvolveram as aplicações para web, celular, desktop etc., sem falar dos novos sócios que se aliaram aos conhecidos Stone, Dorsey, Willians e a Digital Garage, sem falar nas recentes Microsoft e Google, que investiram "migalhas", mas representativas para o tamanho do ainda pequeno pássaro. Por isso, e pela onda otimista deste início de ano, acredito mesmo que 2010 marcará sua metamorfose, quem sabe para a Blue Tweagle, como chamou-a, aqui, nesta imagem seu criador, o designer James White.



Exatamente como o Patinho Feio do conto. Mesmo antes do índice divulgado pela Sysomos no último dia 14 de janeiro, colocando o Brasil na 2ª posição do ranking mundial em usuários, com aumento de 8,8% apenas no último trimestre de 2009, em relação a um modesto aumento de 2% obtido em Junho, o pequeno “rouxinol” já dava sinais de que seu canto inebriaria ouvidos mais apurados. Em parte pela competição acirrada com o Facebook, em parte porque, a injeção de capital seria suficiente para novos investimentos em tecnologia e bastante ação de lobby de RP para chamar a atenção de quem ainda olhava para o pequeno e tímido passarinho com desdém.

O que se viu foi uma espantosa velocidade com a qual novas políticas e aplicações foram criadas para mostrar ao Facebook, Google e outros players das mídias sociais de que a era do ciscar o mercado havia acabado. Começava o compromisso mais sério com o amanhã.

Com tanto “anabolizante” criado pelos desenvolvedores do Twitter já agrupado em livros lá fora, o pássaro vai ganhando força em todas as suas plataformas. O mais completo, acredito, seja o da turma liderada pelo guru queridinho das mídias, o Peter Cashmore, do Mashable, no Livro Guia do Twitter. Assim, o passarinho vai tomando seu biotônico, alimentado ainda pelos crescentes números divulgados pelas empresas que obviamente, por serem também desenvolvedoras, têm total interesse em ver mini-blogueiros mundo afora, não importa se a causa é humanitária ou um trend topic tipo fofoca.

Se o Twitter se tornar mesmo uma águia voraz e transformar seus pios em ROI (Retorno sobre Investimento) para seus criadores todos, seus sócios e integradores, passando pelos twitteiros e toda uma cadeia que dele vier a depender e nele acreditar, então, as mídias sociais terão lavado sua alma. E, finalmente, seus sócios, que um dia “tiveram um sonho”, virarão personagens históricos, mas não de um conto e sim de um romance. E desta vez, não de Andersen, mas do francês Alexandre Dumas. Você se arrisca a adivinhar o nome?

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