Estou assustada. Pela primeira vez, desde que inaugurei o blog e, na breve sequência de dez dias, o microblog, senti medo. Depois de uma educação de berço judaico-suiça(agora fazendo um mea culpa familiar depois de uma bronca de papi - porque - apesar da rigidez da educação e da questão do acento do Laubé ser erro de escrivão, a ascendência é suiça e nossa história vale por si um post, mas cujo local, realmente não é para isso) e, tendo passado por escolas católicas, consegui ficar longe de todas as drogas mais pesadas. Mesmo na fase adulta venho me mantendo longe delas, pelo menos aquelas não receitadas por médicos (porque, vez por outra, faço uso das embaladas sob tarjas pretas - quem não as fez uma vez na vida que jogue a primeira pedra!), mas o fato é que estou preocupada. Estou realmente atordoada com o poder alucinógeno da picada do passarinho azul.
Esta semana revelou-se absurdamente taquicárdica com o processo doentio de acompanhamento desta realidade paralela liderada pelo canto do "rouxinol enfeitiçado".
Por isso, hoje, quero - à revelia da minha cúmplice Liliane Rodrigues - postar esta sátira, tirada do Youtube. Acho que vale como crítica construtiva para evitarmos noites mal dormidas (a jornalista e amiga Janaína Machado e a colega e editora de conteúdo do Portal Nós da Comunicação, Vanessa Aguiar, sabem do que estou falando!) e dores lombares que só melhoram com pílulas de Buscopan Plus ou drogas mais pesadas que eram, justamente, o que queríamos evitar. Porque o que me parece é que o próprio passarinho azul é a própria droga em forma de "cordeirinho emplumado".
Se eu, que sou bebê neste ambiente, engatinhando nesta onda, me sinto viciada, imaginem os surfistas de carteirinha como o Marcelo Tas, a Rosana Hermann (outra errata devidamente acertada!), o Rafael Sbarai e outros tantos. É fascinante, enlouquecedor e um link sugerido leva a outro, que leva a outro, que leva a outro. O Ivson Alves, do Coleguinhas Uni-vos!, que me perdoe, mas vou pedir emprestado o vocativo - precisamos nos unir para evitar o pior. Vou deixar o Twitter para ações pontuais antes que seja tarde demais. Que bom que estamos em feriado. Boa época para um rehab! Liberdade, ainda que tardia!
2 comentários:
Vany, querida, venho namorando sua página há tempos, mas hoje resolvi botar a carinha de fora e comentar.
Eu, euzinha, cabecinha sempre correndo atrás de letrinhas e informações, consegui, a muito custo, me manter nas asas do passarinho azul por duas longas semanas.
Não deu pra mim.
Essa coisa de 'vida com legendas' positivamente não é a minha e gerou um estrago medonho: passei a ficar 'ansiosa' quando não conseguia acompanhar os posts; parava constantemente minhas traduções para o tal 'quem falou o quê, por quê, como, onde'.
Sigo um ou outro link realmente interessante no fim do dia, no 'time-out' desse 'time-eater' do demo, e pouco tenho contribuído.
Estou lá, o bichinho faz piu-piu, mas confesso que mais para gaiola, aguinha fresca e alpiste muito de vez em quando.
Beijos saudosos e sempre carregados de admiração por você.
Inês
Inês, que delícia e honra saber que voê segue aqui o Mosaico Social! Acho que você disse tudo, time-eater do demo total! Deve ser por isso que este passarinho é azul - tem a cor do viagra (hahaha) e - claro, deve ser por isso que não é indicado para nós - nos deixa pilhadas além da conta (quem disse que precisamos disso, não é mesmo? rs!) Acho que encontrei mais um assunto para meu livro - as novas peripécias da verdadeira Vany do Rui (hahaha), e não a fake criada pela Fernanda Young para a série da Globo que todo mundo - sem sacanagem - diz que sou eu todinha, hahah. Com a quantidade de imaginação sarcástica aliada a "causos" reais que tenho no baú, acho que a Globo vai ter material de sobra para um revival da série muito em breve, não? Rs! Beijos e muita saudade - precisamos mudar de canal, este aqui é megapúblico! ;P Vany
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