Periodicidade do programa passará a ser quinzenal  
O
nome já foi criado em ritmo social, demonstrando o potencial da primeira iniciativa de se criar  um encontro virtual para
discutir temas referentes ao mundo digital.  Passados dois anos, o
pioneirismo deu lugar a uma existência marcada pela consistência
de conteúdos, periodicidade e fidelidade de seus participantes. Hoje, o "Papos na Rede" é uma experiência bem-sucedida de crowdsourcing e co-working. 
Por trás da ação de aprofundar a discussão sobre o frenético lançamento de
novidades que pululam nas redes desde ainda antes de 2010 estão a tenacidade, a disciplina, a obstinação e a dedicação da
jornalista Marcia Ceschini, de Araraquara. No aniversário de dois anos do
programa, ela reforçou a preocupação de “alimentar nossos seguidores de novidades e
boas dicas de artigos, cursos, livros e tudo mais que possam acrescentar em
nossa busca constante por comunicação digital e cibercultura”. Por meio de um rápido pingue-pongue, Marcia contou a este blog um pouco sobre a história do programa que, com certeza vale #RF #RT!
 
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Afinal, o programa se chama mesmo “Papos
  na Rede”? Conte um pouco da história dele. | 
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A
  ideia surgiu como um encontro para discutir comunicação digital e
  cibercultura e evoluiu para um projeto crowdsourcing. Cada um dos envolvidos
  cedeu e/ou continua participando com sua expertise: o Treina TOM entrou com a
  plataforma do encontro; a agência SocialTag/Setesys, com o blog; a SmartIs, que
  nos cedeu o domínio na web passou a hospedar o site, que, durante o primeiro
  ano, foi um patrocínio do Grupo Connection Sud. Além disso, a Vilage Marcas e  Patentes está finalizando o processo do registro da marca – “Papos na Rede”.
  Cada membro da equipe doa seu tempo para twittar ou escrever no blog. O diferencial
  do projeto é ser 100% free e baseado na troca mesmo de expertise, para que os
  participantes tenham informações sobre comunicação digital e cibercultura. Apesar
  de pioneiro, quando o criei, hoje o programa não é o único. Existem vários
  podcasts atuando na mesma direção, mas o que é bacana é perceber que o “Papos
  na Rede” também gerou ideias para outras pessoas/empresas criarem seus
  espaços de discussão e até cursos pagos online de comunicação digital. | 
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Hoje vocês
  são uma equipe de 16 pessoas, você e mais 15, e se apresentam como um projeto
  de crowdsourcing e co-learning. Mas quando você idealizou este projeto, ele
  era um encontro virtual para disseminar a experiência dos convidados entre os
  players e interessados nessa nova forma de fazer negócios usando a internet.
  Como foi que o “Papos na Rede” foi se tornando o que ele hoje é?  | 
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Muito do “Papos na Rede” vem de uma vontade minha de que o projeto
  se mantenha. Da escolha dos palestrantes, passando pelo conteúdo do blog, sou
  eu quem organiza o chat e a equipe do twitter e faz o resumo do webinar.  Destas 16 pessoas, seis se revezam nos twittes,
  daí cada hashtag ser a inicial de quem twittou.  O Alex Camillo escreve posts para o blog e o
  Thiago Acioli transpõe as gravações dos webinares em mp3. Assim, quem não pôde
  participar, pode baixar o papo da rede.  | 
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Como acontece os encontros?  | 
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Inicialmente eram quinzenais, mas além
  dos pedidos para que ele fosse semanal,  houve uma boa demanda para que isso
  acontecesse. Foi em janeiro de 2011, quando também passamos a usar o Treina  TOM, por sugestão do Israel Degasperi. Ele conhecia a ferramenta e nos
  colocou em contato com os criadores, a empresa E-Genial.  Hoje em dia, com a grande oferta de iniciativas
  similares em hangouts e podcasts, o volume de participantes tem diminuído. Minha
  intenção é voltá-lo quinzenal a partir de julho. | 
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Vários
  nomes e assuntos passaram pelo “Papos na Rede” em dois anos de vida. Qual
  destes nomes/ conteúdos mais te impressionou e por que?    | 
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Todos os nomes que passam pelo projeto são pessoas as quais admiramos
  profissionalmente, os participantes e eu. Costumo dizer que fazemos uma
  colcha de retalhos digital com a colaboração de cada um. Mas vou citar especialmente
  o fato de ter tido o Luli Radfahrer como palestrante. Fiquei muito feliz,
  porque ele não somente já conhecia o projeto quando fui convidá-lo, como foi extremamente
  atencioso com os participantes durante o encontro. E, claro, existem aqueles
  que, além de participar do webinar, como palestrantes, sempre ajudam, como o Tarcízio
  Silva, o Estevão Soares e o Bruno Scartozzini.  O Tarcízio, por exemplo, já lançou, em
  primeira mão para nossos participantes, três dos ebooks que organizou, e  vai lançar aqui também, em julho, o seu
  mapeamento dos profissionais de Social Media. O Estevão Soares, por sua vez, faz
  questão de citar o programa e a mim em todas as suas palestras. O Bruno me
  ajuda na sugestão e convite dos nomes a serem entrevistados.  Há outros nomes, e a jornalista Samantha
  Shiraishi, além de ter palestrado, também sempre cita o projeto. Eu a
  considero uma madrinha digital do Papos. | 
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Conte uma
  história ou uma passagem inusitada criada em função do programa. Ou o relato
  de quem participou do projeto e mudou sua vida... abraçou a causa das mídias
  sociais e hoje é sucesso... | 
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O fato mais inusitado foi quando participei
  do Social Media Brasil ano passado. Fui tratada como “celebridade” pelos
  participantes do evento. Não tinha noção do alcance do meu nome e do “Papos
  na Rede”. A maioria já conhecia o projeto e teve quem pediu para tirar foto
  comigo. Outro registro interessante é o de que jovens profissionais como o
  Kauê Krischnegg Pereira e Myla Connor, entre outros, sempre citam o “Papos na
  Rede” como fator de mudança em seus rumos de estudos e profissionais. Isso é
  muito bom. | 
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E, claro, pegando carona com a pergunta de cima, em como este
  projeto mudou sua vida profissional e pessoalmente? | 
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Profissionalmente me ajudou e tem me
  ajudado muito, pois além de aprender muito com todos durante os chats, por me
  tornar uma referência na iniciativa, sou convidada para palestrar em várias
  universidades e até em eventos de comunicação digital, como aconteceu no
  Digital Arena e no Social Media Vale do Paraíba e Social Media São Paulo. 
  O Papos fortaleceu minha imagem e tornou-me conhecida. Pessoalmente me
  permitiu estar próxima de autores e palestrantes de renomes que admiro muito.
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Quais os próximos passos? | 
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Sobreviver aos novos concorrentes, trazer
  novos palestrantes e manter o interesse dos participantes. Obviamente quero
  poder manter sua ideia original de não ser cobrado, do conteúdo continuar
  sendo compartilhado de maneira crowd e co-learning. | 


 
 
4 comentários:
Amei o papo de vocês duas!
O Papos na Rede é um projeto pioneiro e com um espírito muito legal. A Márcia está de parabéns!
E obrigado por citar meu nome. :)
Li esta entrevista com muito prazer!
Me sinto também muito honrada por já ter participado do Papos na Rede, cuja singular iniciativa sobressai no mercado;))
Beijokas & Pipokas para as duas queridas amigas;)
Graça Taguti
Pessoal, obrigada pelos comments. O projeto vale mesmo, pelo pioneirismo, dedicação e trabalho, especialmente da Marcia e complementarmente de todos os mnecionados. Parabéns
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