#WebExpoForum: A hora e a vez do celular para atualização das redes; a idade da internet, que está envelhecendo, junto com o País, a migração do foco da publicidade – da criação para a estratégia, ouvindo o consumidor ao invés de criar a necessidade para ele – e a era dos blogs; o que fazer para dar certo como marca. Tudo isso fez surgir da tarde da segunda metade do 1º dia de cobertura do evento, aqui pelo blog Mosaico Social o seguinte comentário da repórter Fernanda Hellmeister Martins, ao me entregar os textos que seguem: “Estou assimilando nestes encontros, durante o evento muito mais do que em anos na faculdade”. No mínimo emblemático da ainda enorme distância entre o que se aprende nos bancos das escolas e o que se vive no dia-a-dia das empresas e o que se vê de tendências de mercado.
Nessa tarde, pelas suas mãos, o blog cobriu assuntos de todos os grupos do fórum – é incrível a agilidade da Fernanda e sua sede de informação – estou encantada com ela. Espero que os leitores deste espaço também curtam e comentem. Amanhã tem mais!
• Do Workshop Web-Tech - “Os desafios da Gestão de Conteúdos para Multiplataformas: Dos vídeos ao vivo ou gerados por usuários às campanhas de marketing”. O palestrante foi Fabiano Carneiro, diretor de negócios da Endavomedia/Abrangenet;
• Do Whorkshop Web Business - Games Online e criação de redes de relacionamento” com Julio Vieitez, presidente da Level Up!;
• Do Congresso – o painel “Qual o novo modelo da publicidade 2.0”, com Enor Paiano (UOL), Marcelo Lobianco (IG), Marcelo Prais (AlmapBBDO) e Paolla Rodrigues (TIM);
• Do Whorkshop Web Business - “Blog como fonte de negócios”, com Edney Souza, diretor da Polvora! Comunicação.
Fabiano Carneiro: “Cresce o número de pessoas que atualizam suas redes pelo celular”.
Gerir conteúdos para multiplataformas não é para qualquer um. Que o diga Fabiano Carneiro que dirige os negócios da Endaviomedia/Abrangenet, para quem o grande desafio está em saber como ganhar dinheiro em cima do on-line, uma vez que os conteúdos gerados pelos usuários das redes sociais chegam perto de 1 bilhão. Com a crescente tendência dos conteúdos gerados ao vivo, e a necessidade de se possuir uma plataforma que padronize vídeos para que os usuários a utilizem da forma que quiserem, Fabiano – adepto da nova linha de pensamento pela qual é o consumidor o novo driver do mercado é quem sugere. “Não aceitem nenhuma plataforma que não facilite a entrada dos conteúdos nas redes sociais, como postar links, fotos, vídeos”, alertou. O seja, caberá a nós este trabalho de fazer a indústria nos dar o que, de fato, precisaremos!
“Fazer gestão de conteúdo não é simples, é necessário pensar em tudo, não se pode focar apenas na tevê, celular ou no computador. É necessário pensar em todas as três mídias simultaneamente”, frisou. De acordo com o diretor de negócios da Endavomedia, antes de se produzir um vídeo é prioritário se perguntar:
• Quem vai acessar esse vídeo?
• De onde vem o conteúdo?
• Como o usuário vai acessar esse conteúdo?
• Em qual padrão eu vou projetá-lo?
• Eu tenho a gestão desse conteúdo?
Os dados não mentem: “20% dos usuários de games têm mais de 20 anos”
Fundada na Ásia em 2002, a Level Up! Opera nas Filipinas, Índia e no Brasil, onde está presente desde 2004, associada à Tec Toy, empresa nacional consolidada no mercado de games. Aqui, é pioneira no mercado brasileiro de jogos online, a Level Up! desenvolvendo parcerias com os principais produtores de games do mundo. Graças a isso, a empresa oferece os melhores e mais aguardados conteúdos, com títulos totalmente traduzidos para o Português, além de comercializar, com exclusividade, acesso aos servidores Internacionais de jogos de grande sucesso. Coube ao seu presidente no Brasil, Julio Vieitez, uma tarefa bastante instigante: revelar os dados dos usuários de games no Brasil e no mundo.
O país que mais usufrui dos jogos online é a Coréia do Sul, com 45% de sua população conectada nos games. “O Brasil tende a crescer muito em 2010”, adiantou, dizendo que o Grand Chase é o game mais jogado em todo mundo. Como é sabido, tanto fora quanto aqui no Brasil, em geral, a maioria dos jogadores é de homens, “as mulheres tem participação pequena”, complementou. Mas, alguas outras revelações causaram surpresa:
1) A idade dos jogadores está aumentando – 20% dos homens que compram e jogam têm mais de 20 anos
2) O mundo dos games acontece numa escala de 24/7. “No ano passado 30 mil pessoas passaram o reveillon jogando um de nossos jogos” (credo! * nota da editora – Vany Laubé) e isso se deve ao fato de que jogos também são formas de relacionamento. “É praticamente impossível alguém jogar online sem se relacionar.”
3) A média de uso dos jogadores por dia é de duas horas e meia. Durante o mês são gastos 60 horas dentro de cada jogo.
Com tanto envolvimento com os games, não é de se estranhar que haja vários casos de namoro e casamentos entre pessoas que se conheceram jogando. Outro dado revelado, mas sem números.
Publicidade: passado o boom do sucesso das mídias, a pergunta continua – para onde vai?
Marcelo Lobianco (@Lobianco) apontou para o cuidado que as marcas devem ter com seus consumidores – quem não os ouvir vai se dar mal: “a publicidade digital é diferente da publicidade tradicional, não devemos confundir as duas”. Para Enor Paiano, antigamente o foco do marketing estava na Criação. “Hoje além de pensar nisso, é preciso antes, pensar na Estratégia”. Paolla Rodrigues da TIM deixou sua mensagem em torno de como fazer comunicação nesse ambiente digital. “Começa por entender que esse ambiente está em transformação”, disse Marcelo Prais.”Em mídia estamos vivendo um grande momento agora. A voz do consumidor está aparecendo muito forte”. Paolla Rodrigues acha ainda que marcar presença na web 2.0, significa ser relevante, levar conteúdo, envolver pessoas com a marca. O trabalho das redes sociais é extremamente importante, mas é necessário dedicar tempo e recursos. “Empresas: sempre escutem seus consumidores atentamente na web 2.0”, conclamou Paolla.
A era dos blogs
Edney Souza (@interney), daPolvora!Comunicação teve foco na relação das empresas com seus blogs e demais redes sociais. Ter um website não significa apenas uma oportunidade de publicar conteúdo, é necessário que as empresas estejam atentas e dispostas a conversar com as pessoas. “Reputação se consegue produzindo um material de qualidade, e audiência através de uma boa divulgação”, informou. Para o diretor, a instituição que quer vender um conceito e entrar nas redes sociais deve criar um canal com conteúdo exclusivo e logo compartilhá-lo com outras redes. Nos textos, deve-se tomar cuidado para que não pareça comercial, “é necessário que o leitor interprete o conteúdo como serviço”.
“Devemos sempre pensar no comportamento do usuário, conhecer esse comportamento, desejo, anseios e produzir algo alinhado a isso. Qualquer coisa a mais será visto como excesso de propaganda“.
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