quinta-feira, 12 de julho de 2012

Folha de S. Paulo vai sediar 1o Encontro dos hackshackers no Brasil

( http://pinterest.com/pin/152981718562709589/)
Depois da realização, em junho, do primeiro hackathon, ou maratona envolvendo programadores e jornalistas, iniciativa do jornal O Estado de São Paulo em conjunto com a Casa Digital, em São Paulo, agora é a vez do jornal Folha de S. Paulo reunir estes mesmos profissionais para discutir e desenvolver ações de jornalismo de dados.  
O lançamento do primeiro capítulo Hackhackers SP  foi anunciado esta manhã do dia 12 de julho, durante a palestra Jornalismo de Dados do 7º Congresso Internacional da Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, pelo jornalista e membro do Centro Internacional para Jornalistas – ICFJ, Gustavo Faleiros.
O anúncio confirma senão uma tendência, pelo menos uma forte intenção das empresas jornalísticas focadas em criar uma cultura voltada ao jornalismo de dados. Além de jornalistas, são esperados programadores, analistas de sistemas, designers e outros profissionais interessados na relação entre o jornalismo e a tecnologia para formar grupos de trabalho que visem a apresentar ideias em cima do mapeamento digital, HTML5, web scraping (= traduzido como sendo a raspagem dos dados coletados em bases de dados disponíveis na web) e até aplicativos para celulares. O evento, cujas informações estão sendo discutidas neste MeetUp, vai acontecer no próximo dia 16 de julho, de 19 às 22h, no auditório do 9º andar do prédio da Folha de S. Paulo, em São Paulo.

Presente

Um dos organizadores do evento, Gustavo Faleiros é apaixonado por geolocalização e, neste momento, realiza um projeto de jornalismo de dados voltado para as eleições com o Grupo Eco e a Folha de S.Paulo. Durante sua exposição, proferida no #congressoabraji ele falou sobre sua atuação na área: "Usamos mapas para tudo e cada vez mais. Como 95% dos dados disponíveis pelos governos dispõem de algum dado geográfico, é inevitável que venhamos a usar a  geolocalização para encontrar informações que podem virar matérias incríveis." 
Para ele, ainda que o jornalismo caminhe nesta direção, "as estórias vêm em primeiro lugar e esse é o propósito do jornalismo, que não deve abrir mão deste princípio básico". Para ele o público tem interesse em dados e quer contribuir, independentemente dos imensos desafios tecnológicos e da complexidade dos trabalhos. "Sem dúvida este é o nosso presente.”, concluiu.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

“Papos na Rede”: um projeto crowdsourcing


 Periodicidade do programa passará a ser quinzenal  

O nome já foi criado em ritmo social, demonstrando o potencial da primeira iniciativa de se criar  um encontro virtual para discutir temas referentes ao mundo digital.  Passados dois anos, o pioneirismo deu lugar a uma existência marcada pela consistência de conteúdos, periodicidade e fidelidade de seus participantes. Hoje, o "Papos na Rede" é uma experiência bem-sucedida de crowdsourcing e co-working. 
Por trás da ação de aprofundar a discussão sobre o frenético lançamento de novidades que pululam nas redes desde ainda antes de 2010 estão a tenacidade, a disciplina, a obstinação e a dedicação da jornalista Marcia Ceschini, de Araraquara. No aniversário de dois anos do programa, ela reforçou a preocupação de “alimentar nossos seguidores de novidades e boas dicas de artigos, cursos, livros e tudo mais que possam acrescentar em nossa busca constante por comunicação digital e cibercultura”. Por meio de um rápido pingue-pongue, Marcia contou a este blog um pouco sobre a história do programa que, com certeza vale #RF #RT!



Afinal, o programa se chama mesmo “Papos na Rede”? Conte um pouco da história dele.
A ideia surgiu como um encontro para discutir comunicação digital e cibercultura e evoluiu para um projeto crowdsourcing. Cada um dos envolvidos cedeu e/ou continua participando com sua expertise: o Treina TOM entrou com a plataforma do encontro; a agência SocialTag/Setesys, com o blog; a SmartIs, que nos cedeu o domínio na web passou a hospedar o site, que, durante o primeiro ano, foi um patrocínio do Grupo Connection Sud. Além disso, a Vilage Marcas e Patentes está finalizando o processo do registro da marca – “Papos na Rede”. Cada membro da equipe doa seu tempo para twittar ou escrever no blog. O diferencial do projeto é ser 100% free e baseado na troca mesmo de expertise, para que os participantes tenham informações sobre comunicação digital e cibercultura. Apesar de pioneiro, quando o criei, hoje o programa não é o único. Existem vários podcasts atuando na mesma direção, mas o que é bacana é perceber que o “Papos na Rede” também gerou ideias para outras pessoas/empresas criarem seus espaços de discussão e até cursos pagos online de comunicação digital.
Hoje vocês são uma equipe de 16 pessoas, você e mais 15, e se apresentam como um projeto de crowdsourcing e co-learning. Mas quando você idealizou este projeto, ele era um encontro virtual para disseminar a experiência dos convidados entre os players e interessados nessa nova forma de fazer negócios usando a internet. Como foi que o “Papos na Rede” foi se tornando o que ele hoje é?
Muito do “Papos na Rede” vem de uma vontade minha de que o projeto se mantenha. Da escolha dos palestrantes, passando pelo conteúdo do blog, sou eu quem organiza o chat e a equipe do twitter e faz o resumo do webinar.  Destas 16 pessoas, seis se revezam nos twittes, daí cada hashtag ser a inicial de quem twittou.  O Alex Camillo escreve posts para o blog e o Thiago Acioli transpõe as gravações dos webinares em mp3. Assim, quem não pôde participar, pode baixar o papo da rede.
Como acontece os encontros?
Inicialmente eram quinzenais, mas além dos pedidos para que ele fosse semanal,  houve uma boa demanda para que isso acontecesse. Foi em janeiro de 2011, quando também passamos a usar o Treina TOM, por sugestão do Israel Degasperi. Ele conhecia a ferramenta e nos colocou em contato com os criadores, a empresa E-Genial.  Hoje em dia, com a grande oferta de iniciativas similares em hangouts e podcasts, o volume de participantes tem diminuído. Minha intenção é voltá-lo quinzenal a partir de julho.
Vários nomes e assuntos passaram pelo “Papos na Rede” em dois anos de vida. Qual destes nomes/ conteúdos mais te impressionou e por que?   
Todos os nomes que passam pelo projeto são pessoas as quais admiramos profissionalmente, os participantes e eu. Costumo dizer que fazemos uma colcha de retalhos digital com a colaboração de cada um. Mas vou citar especialmente o fato de ter tido o Luli Radfahrer como palestrante. Fiquei muito feliz, porque ele não somente já conhecia o projeto quando fui convidá-lo, como foi extremamente atencioso com os participantes durante o encontro. E, claro, existem aqueles que, além de participar do webinar, como palestrantes, sempre ajudam, como o Tarcízio Silva, o Estevão Soares e o Bruno Scartozzini.  O Tarcízio, por exemplo, já lançou, em primeira mão para nossos participantes, três dos ebooks que organizou, e  vai lançar aqui também, em julho, o seu mapeamento dos profissionais de Social Media. O Estevão Soares, por sua vez, faz questão de citar o programa e a mim em todas as suas palestras. O Bruno me ajuda na sugestão e convite dos nomes a serem entrevistados.  Há outros nomes, e a jornalista Samantha Shiraishi, além de ter palestrado, também sempre cita o projeto. Eu a considero uma madrinha digital do Papos.
Conte uma história ou uma passagem inusitada criada em função do programa. Ou o relato de quem participou do projeto e mudou sua vida... abraçou a causa das mídias sociais e hoje é sucesso...
O fato mais inusitado foi quando participei do Social Media Brasil ano passado. Fui tratada como “celebridade” pelos participantes do evento. Não tinha noção do alcance do meu nome e do “Papos na Rede”. A maioria já conhecia o projeto e teve quem pediu para tirar foto comigo. Outro registro interessante é o de que jovens profissionais como o Kauê Krischnegg Pereira e Myla Connor, entre outros, sempre citam o “Papos na Rede” como fator de mudança em seus rumos de estudos e profissionais. Isso é muito bom.
E, claro, pegando carona com a pergunta de cima, em como este projeto mudou sua vida profissional e pessoalmente?
Profissionalmente me ajudou e tem me ajudado muito, pois além de aprender muito com todos durante os chats, por me tornar uma referência na iniciativa, sou convidada para palestrar em várias universidades e até em eventos de comunicação digital, como aconteceu no Digital Arena e no Social Media Vale do Paraíba e Social Media São Paulo.
O Papos fortaleceu minha imagem e tornou-me conhecida. Pessoalmente me permitiu estar próxima de autores e palestrantes de renomes que admiro muito.
Quais os próximos passos?
Sobreviver aos novos concorrentes, trazer novos palestrantes e manter o interesse dos participantes. Obviamente quero poder manter sua ideia original de não ser cobrado, do conteúdo continuar sendo compartilhado de maneira crowd e co-learning.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Findo o #congresso4em1, hora de preparar-se para o 7º #congressoabraji



Compartilho aqui a minha grade de participação no evento:


MEU ROTEIRO

12.07 - 09h00
JORNALISMO DE DADOS (EM ESPANHOL E PORTUGUÊS)
Eixo: Fundamentos da Reportagem
Palestrante(s): Gustavo Faleiros (Knight Fellow do Centro Internacional para Jornalista-ICFJ)Sandra Crucianelli (Fopea)
12.07 - 14h00
JORNALISMO QUE FAZ HISTÓRIA
Eixo: Fazer jornalístico
Palestrante(s): Leonêncio Nossa (O Estado de S.Paulo)
13.07 - 09h00
NOVAS FRONTEIRAS DO JORNALISMO
Eixo: Jornalismo on-line
Palestrante(s): Sarah Cohen (Duke University/EUA)David Kaplan (Global Investigative Journalism Network/EUA)
13.07 - 14h00
JORNALISMO: EM BUSCA DA QUALIDADE MULTIPLATAFORMA
Eixo: Fazer jornalístico
Palestrante(s): Sérgio Dávila (Folha de S.Paulo)Ascanio Seleme (O Globo)
13.07 - 16h30
JORNALISMO INDEPENDENTE ON-LINE
Eixo: Jornalismo on-line
Palestrante(s): Edu Trevisan (Lei Seca - RJ)Antônio Martins (Outras Palavras)
14.07 - 09h00
FINANCIAMENTO DO JORNALISMO: PARA ALÉM DOS ANUNCIANTES
Eixo: Fundamentos da Reportagem
Palestrante(s): Gustavo Faleiros (Knight Fellow do Centro Internacional para Jornalista-ICFJ)Natalia Viana (A Pública)
14.07 - 11h00
CIDADES SUSTENTÁVEIS
Eixo: Avulsas
Palestrante(s): André Trigueiro (Globo News)Luanda Nera (Rede Nossa São Paulo)
14.07 - 14h00
ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE: O PARADOXO DO DESENVOLVIMENTISMO
Eixo: Economia
Palestrante(s): Hugo Penteado (Nosso Futuro Comum)Saulo Rodrigues (UnB)
14.07 - 16h00
SUPER SESSION: PAGE ONE
Eixo: Jornalismo on-line
Palestrante(s): Rosental Calmon Alves (Centro Knight para o Jornalismo nas Américas)David Carr (NYT/EUA)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Sociedade do conhecimento: o que fazer com tudo isso


Nem bem o #congresso4em1 acabou, com todas as suas experiências, contatos, momentos incríveis, sou convidada pelo Antonio Carlos Amorim, o Carl, como os colegas de trabalho e amigos o chamam, para participar de uma palestra sobre a era do conhecimento no novo mundo, "Palestra Atuando no Novo Mundo"Parece que ele entrou no meu drive, porque o conteúdo do que ele vai apresentar no dia 20 de junho, no Instituto de Engenharia, em São Paulo, passa exatamente por onde quero focar meu treinamento a partir de agora.
Diretor da Amorim.bz, empresa de consultoria voltada para auxiliar empresas e pessoas a aproveitarem o potencial representado pelas novas tecnologias, internet, redes e mídias sociais em seus projetos pessoais, de negócios ou de aprendizado - da qual faço parte como parceira de negócios -, Carl é engenheiro de negócios, com 25 anos de experiência na gestão de empresas e projetos de vários tamanhos para grupos privados e governos. Seis anos atrás, começou a criar e articular redes sociais, a primeira sendo a Rede da Engenharia e, entre seus projetos maiores, a TEIA MG, de massificação de uso da Web do Governo de Minas. Pós-graduado em Marketing pela ESPM, MBA em Finanças pelo IBMEC e com mestrado em Administração pelo Mackenzie, Carl é o típico executivo do momento. 
Antenado, bem relacionado, devorador de conteúdos os mais diversificados e atuais, ele é o tipo que se recusa a  acreditar “que as pessoas tenham prazos de validade ditados pela tecnologia do momento”. Por isso, é capaz de se reinventar e, por causa de todo o conhecimento que vem adquirindo ao longo de, pelo menos, dez anos de amizade e admiração, eu aceitei ao convite e agora divulgo seu trabalho.  

O que fazer com tudo isso?

O evento é uma palestra de duas horas cujo resultado poderá ser a elaboração, mais a frente de um workshop de oito horas. “A ideia nasceu de inúmeras conversas e trabalhos com pessoas que têm conhecimento, mas, por não conseguir entender os conceitos básicos da Sociedade do Conhecimento, acreditam que o problema é não entender de tecnologia”, disse Amorim, explicando ser este o motivo de tornar estas pessoas “resistentes às mudanças e arautos dos bons e velhos tempos”.  Para ele, que viu tantos talentos desperdiçados, “é hora de mostrar para as pessoas que a experiência delas é mais válida do que nunca, bastando apenas alguns ajustes de conceitos para que naveguem em águas tranquilas”, complementou.  
Em função de o evento acontecer dentro do Instituto de Engenharia, Amorim espera o primeiro e maior público-alvo do evento sejam os engenheiros, mas acredita que advogados, pequenos empresários, comunicólogos e cientistas sociais, entre outros profissionais, possam tirar bastante do conteúdo programático. “Meu público-alvo é todo mundo acima de 35 anos, que ainda tem dificuldade para entender a oportunidade que a internet e a Sociedade do Conhecimento representam”. Falou e disse! 


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Curadoria na web. O que é, como fazer etc.


Fonte: http://bit.ly/HWpXWR  

Com base no artigoescrito pelo CEO Steven Rosembaum, da Magnify.net (apresentada como a maior plataforma decuradoria de vídeos na internet), para o blog da Fast Company, sobre curadoria de informação, o blog vai dar umas diquinhas de como você pode fazer este trabalho e tornar-se um super-herói da internet para o mercado no qual atua.  Por que?

Só mesmo sendo super-herói para achar trigo no meio de tanto joio de uma troca de apenas um dia de movimento na web, que totaliza, nas contas do CEO: 250 milhões de fotos enviadas para o Facebook, 864 mil horas de vídeo carregados no YouTube, e 294 bilhões de emails enviados. E isso sem contar check-ins, solicitações de amigo em redes, ou os pinos de Pinterest... 

Quem 

A figura do curador emerge da realidade assustadora de que, mesmo com bons metadados, os programas por trás de redes e provedores consideram os dados trocados na web como "um amontoado de informações"... e ainda que os algoritmos tenham melhorado na detecção de spam, eles não estão acompanhando a tsunami de troca em tempo real.  Os números ultrapassam os zettabytes e, para se ter uma ideia,  um  zettabyte é um trilhão de gigabytes;  ou seja o número 1 seguido de 21 zeros à direita.

Steven Rosembaum acredita que só mesmo uma parceria entre seres humanos engajados e máquinas para nos livrar de um dilúvio de informações não “tratadas”.  E esta parceria é a curadoria; o ato pesquisar, contextualizar e organizar as informações de uma área específica.  Curadores são aquelas pessoas que atualizam conteúdos, tornando-os consistentes sobre o que é interessante, o que está acontecendo de mais novo e bacana dentro daquela área de conhecimento ou informação.   São como um filtro crítico que ajuda os consumidores a encontrarem conteúdo relevante de seu nicho, sem ruídos.

A página que Mimbo, nova rede de empreendedorismo criada no Brasil no início do mês lança oficialmente hoje, a MimboCult, é uma experiência que pode virar curadoria de assuntos ligados ao empreendedorismo e negócios. A intenção é a de que esta página esteja  entre a web e os leitores ou participantes da rede, utlizando todas as ferramentas à sua disposição para "pescar" na web, e puxar para fora do fluxo de dados pérolas de sabedoria, notícias, novas vozes, e outros detalhes importantes. Para complementar este trabalho, a rede contará com uma equipe de blogueiros que vão trazer para aquele espaço temas de interesse. Eu estarei entre eles, falando de comunicação corporativa.

Como

Mas, como atuar como um curador?
  • 1    Pesquise muito sobre um assunto específico.
  • 2    Encontrado o conteúdo de interesse, busque adicionar contexto relevante de acordo com o públic-alvo do material. Opinião sempre conta de forma positiva se você entende daquele assunto.
  • 3    Sempre atribuia ao criador seu crédito, preferencialmente puxando um link para a fonte,  respeitando os direitos de publicação. 
  • 4    Ao usar imagem, atribua a fonte ou, em caso de não poder usá-la, busque junto ao seu criador a aprovação para seu uso.

Com estes pequenos cuidados, você pode repassar assuntos com algo mais, sem ferir a etiqueta do mundo web – aliás do mundo todo, virtual e real.  Quer saber mais sobre o tema? Rosembaum dá a dica: Maria Popova, editora do Brain Pickings,  está ajudando a criar um Código de Curadores.   

Acompanhe alguns exemplos de experiências de curadoria e... mãos à obra (clique em cada um dos nomes a seguir para ser linkado diretamente às suas páginas)


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Não é infográfico, mas diz tudo

Aos poucos, a programação do Congresso Mega Brasil de Comunicação 2012 vai sendo atualizada, provando a medida de sua competência - em gênero, número e grau de importância - em toda a América Latina.  Clicando na figura, você é linkado diretamente à página que constantemente apresenta as novidades sobre o que vai movimentar o Centro de Convenções Rebouças, lozalizado em São Paulo, de entre 29 e 31 de maio.


As inscrições podem ser feitas diretamente aqui, até o dia 29 de abril, com desconto de mais de 40%. Se você quiser vir em esquema de caravana, a Mega Brasil criou sete diferentes pacotes dependendo se você é profissional corporativo, de governo, professor etc.. Vale a pena conferir aqui ainda antes de bater o martelo sobre sua participação. 
A cobertura do evento vai ser feita por meio de uma equipe #tudodebom coordenada por mim no Jornal da Comunicação Corporativa e em entrevistas ancoradas pelos colegas Cássia Gargantini e Sérgio Lapastina, na Rádio Mega Brasil online. No mais, vale seguir todas as mídias relacionadas ao evento:  Além do Jornal da Comunicação Corporativa, o Blog, TwitterFacebook. A hasthtag este ano é #congresso4em1.  #boranessa
   

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Nasce a plataforma de negócios online Mimbo

A primeira rede brasileira de negócios com viés para a sustentabilidade terá game para integrar participantes. O recurso entrará em operação em breve e vai promover a plantação de árvores.

Um ano e dois meses depois de sonhos, muitas dúvidas, exaustivas horas trabalhadas, inúmeras saias justas em família e especialmente a abertura e disponibilidade para contatos com gente que nada tinha a ver com seu universo original, e a advogada e empresária do ramo de marcas e patentes, Alessandra Saigali, cortou o cordão umbilical: nasceu, com pompa, glória e na presença de pesos pesados do universo do crowdsourcing, da economia criativa, do empreendedorismo e de redes sociais, a Rede Mimbo.

O lançamento oficial aconteceu ontem, dia 3 de abril de 2012, num encontro marcado via Facebook que reuniu mais de 50 pessoas no auditório da ESPM, em São Paulo, palco, conforme já publicado neste blog, de discussões, painéis e apresentações ligadas ao empreendedorismo.

Foi a primeira vez em que assisti a um Gil Giardelli curador e anfitrião, já que grande parte do empreendimento consolidou-se durante seu curso ministrado naquela instituição para a então aluna Alessandra.  Agora coworker na empreitada de criar um ambiente colaborativo e gerador de negócios com responsabilidade social, visando, inclusive ao cuidado do planeta - a cara dele - Giardelli abriu a cerimônia mostrando o vídeo criado pela sua agência sobre o ambiente (abaixo), explicando detalhadamente a rede.

Otimista, parafraseou um editor do The Economist, dizendo não ter dúvidas sobre o próximo Mark Zuckerberg sair do Brasil. "Precisamos trocar o hiperconsumismo pela colaboração humana e isso exige metamorfose", disse, para depois completar que já estamos em fase de transição: do storytelling ao storybuilding.

O que se seguiu foi um a um, Diego Remus, editor da Statupi e diretor para o estado de São Paulo da Associação Brasileira de Startups, falando de empresas que estão começando seus negócios, Marina Miranda, sócia da Mutopo do Brasil, tirando todas as dúvidas sobre crowdsourcing, e Adolfo Melito, à frente do Instituto da Economia Criativa, da Fecomércio, apresentando conceitos de economia criativa. Tudo bastante bem orquestrado em 15 minutos para cada palestrante, com direito a debate no final.  Não sem antes a própria Alesandra contar como foi a criação da rede, seus maiores desafios e dores de parto da nova vitrine de produtos e serviços.

Quem participar da rede, vai, por meio de um game especialmente criado para integrar os usuários, ajudar na plantação de mudas de árvores. O dispositivo ainda está em fase de testes e alia consciência ecológica ao propósito de sustentabilidade na qual a rede está montada. O nome Mimbo remete ao empresário antenado, moderno e preocupado com seu entorno; ou seja, como a própria Alessandra Saigali, empreendedora nata, que comemora o lançamento da Mimbo depois de tornar-se pioneira na criação da primeira ferramenta de e-commerce de marcas e patentes do mundo, o Certfica Expresso.  É, ela própria, uma rede pioneira e lançada com muita honestidade. A +Mosaico Negócios & Comunicação já está lá. E sua empresa, ou você, quando vai entrar?

Creme de la creme


"O futuro já chegou, só está mal distribuído". A frase, de Willian Gibson, foi aquela na qual Diego Remus, jornalista econômico e diretor do site startupi, inspirou-se para definir a rede.
Marina Miranda: "O crowdsourcing vai cada vez mais fazer parte do cotidiano do negócio como ferramenta estrutural, a exemplo do que ocorre já com Lego, Google e Proctle & Gamble, cuja metade dos novos produtos nasce de plataformas de crowdsourcing, nas quais os clientes sugerem o que quer, vota e melhora o que já existe". 
"Criatividade + inovação, sustentabilidade + responsabilidade social, foco + simplicidade e velocidade + disciplina são conceitos de empresa inserida no cenário da economia criativa", ensinou Adolfo Melito

quinta-feira, 29 de março de 2012

Mega Brasil lança 15ª. edição do maior evento de Comunicação Corporativa da América Latina


#congresso4em1 passa a ter encontro específico para Marketing
Pacote de inscrições com desconto até o dia 31 

Vem aí mais um Congresso Mega Brasil de Comunicação 2012, considerado o maior de comunicação corporativa de toda a América Latina. O evento, realizado e organizado pela Mega Brasil Comunicação, acontece, como de praxe, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Os dias serão 29, 30 e 31 de maio, quando serão discutidos “A nova comunicação, a nova sociedade e o novo Brasil”.

Entre as novidades anunciadas, a entrega do Prêmio Personalidade da Comunicação ao jornalista, radialista e empresário Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o Tuta, a criação do 1º Congresso de Marketing na Comunicação Corporativa e uma programação recheada de conteúdo relevante, que discutirá a evolução da saúde masculina (quebrando paradigmas sobre as doenças relacionadas ao homem) e como os jogos eletrônicos estão invadindo as empresas, entre outros temas em em conferências magnas, 36 palestras, além de clínicas, fóruns. Está previsto ainda o lançamento de mais uma edição do Anuário Brasileiro das Agências de Comunicação. Inscrições e informações completas sobre o evento poderão ser feitas e acessadas pelos próximos meses, até o dia 25 de maio, pelo hotsite, clicando aqui. 

Marketing vira congresso à parte

A tag do evento, que no ano passado foi #congresso3em1, passa a ser #congresso4em1 por causa da novidade que a Mega Brasil passa a integrar ao evento guarda-chuva: o lançamento do 1º Congresso de Marketing na Comunicação Corporativa. Ele se soma ao já tradicional Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa – em sua 15ª. edição – ao 13º. Congresso Brasileiro de Comunicação no Serviço Público e ao 3º. Congresso Brasileiro de Comunicação Digital. “Era uma exigência do mercado”, explica o diretor do congresso e um dos sócios da Mega Brasil Comunicação, Marco Antonio Rossi. “Tanto que estamos praticamente com toda a sua grade fechada”, complementou sem ainda revelar nomes de palestrantes nacionais e internacionais para o evento.

Promoção da virada

O valor cheio para participar do Congresso Mega Brasil de Comunicação 2012 é de R$ 2.600,00, preço cobrado entre 19 e 25 de maio. Como é praxe, a Mega Brasil Comunicação  costuma lançar mão de promoções e uma delas acaba agora, no próximo dia 31 de março, conforme o banner ao lado, que o Mosaico Social passa a divulgar até o evento.  “Temos uma marca consolidada de seriedade quanto ao conteúdo programático que trazemos anualmente. Por isso temos confiança de poder lançar mão de promoções deste tipo. O objetivo é permitir que os profissionais de todos estes mercados e do maior número de Estados brasileiros possam se antecipar e, com isso, usufruir de uma promoção pelo assento cativo”, disse Marco Rossi. Informações adicionais na página de inscrição do eventoA Mega Brasil pode ser acessada no Twitter e no Facebook.  #euvou.... e vc? 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Bom senso, consistência, erro e a sabedoria do coach de futebol americano...

Você sabe fazer bonito e capitalizar positivamente sua atuação no ambiente de redes sociais, pra lá de coletivo? Replicar aqui parte do material apresentado esta semana no Boletim Mosaico Social teve como origem pedidos de receita. Ainda tem muita gente que não entende que uma rede social é uma rede social é uma rede social...  De que estar em rede não difere em nada - ou muito pouco - do seu meio. Mesmo não se mostrando de corpitcho e alma, você está se expondo - exatamente como é.  E porque estar em redes sociais depende muito mais do bom senso e da consistência do que se posta ou comenta, do que de uma fórmula mágica, aqui vão mais devanyeios sobre o tema:

Bom senso: sabe aquele ditado “não faça aos outros o que não querem que te façam?” Pois ele tem tudo a ver com qualquer relacionamento (pessoal e profissional). Na hora em que você comete um deslize, uma rede virtual pode potencializar os efeitos negativos e aí... ó, vida, ó dor, ó azar!. Pratique o contrário em todas as redes de relacionamento; ou seja, faça aos outros o que você gostaria que fizessem com e para você – e compare os resultados.


A essência não muda: diferentemente da nossa memória, que falha ao longo do tempo, ou porque é seletiva e passível de perdão em um determinado momento em que passar uma borracha sobre o que possa nos ter magoado é a melhor solução, a internet está lá para nos lembrar de uma alfinetada que tornou-se pública, alcançando a todos os que acompanham a timeline.  Então, não adianta você ser um Mr. Hyde por natureza e fingir ser um Dr. Jekkyll em redes sociais; simplesmente não vai colar. Uma hora ou outra você acaba mostrando seu verdadeiro eu e é por isso que as redes sociais são um cabedal de informação relevante para empregadores, entre outros profissionais.  Seja qual for a linha adotada numa ou noutra rede, haverá sempre um ponto comum de comparação; no frigir dos ovos é sua essência como pessoa e o que você é em pensamento.  Melhor que se arrepender de algo que falou ou postou é evitar isso!  


Errou, tem que consertar: pior que isso é fazer fora do penico e querer que alguém não espalhe uma opinião acerca de uma atitude antiética, por exemplo. Errou, tem que consertar, nunca pedir a quem foi lesado que não comente sobre o que você fez. Peça desculpas de forma legítima o bastante para que a pessoa lesada resolva perdoá-lo. Se você foi consistente em seu pedido de desculpas, é óbvio que a pessoa vai considerar isso e evitar um massacre social. 


Você é o que você posta: não confunda direito de expressão com bullying; o que você faz em rede repercute numa avaliação geral sobre você, seus posts, tweets, pins marcados no mural do Pinterest e mesmo comentários em artigos alheios.  Para qualquer pessoa que tenha interesse sobre seu trabalho ou quem você é basta entrar no Google e digitar o seu nome. E voilá, tudo o que você postou ou em onde você possa estar interagindo socialmente estará lá, a um clic, nem adianta querer esconder – é uma questão de algoritmo. O Google junta todas as redes num arquivo só para destrinchar quem você é em rede.   


Evite nhenhenhens e mimimis: ainda que você acredite estar conversando com cerca de 30% das pessoas com as quais você geralmente troca em sua timeline, lembre-se dos outros 70% de usuários linkados a você. Eles representam uma maioria silenciosa que lê tudo o que você posta. Lembre-se de um antigo conselho do coach de futebol americano Lou Holtz: “nunca conte seus problemas a ninguém; porque se 20% dos ouvintes não estão nem aí, 80% das pessoas podem é gostar!” 


Você e o SEO: faça o teste: vá agora ao Google e escreva seu nome. Em apenas alguns minutos de busca e leitura você pode se surpreender com facetas que nem você mesmo sabia serem as suas.  Se não gostar, repense sua estratégia social e comece e lapidar esta atuação. Somos seres humanos que nos diferenciam dos demais pela nossa capacidade de acertar a partir dos nossos próprios erros.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Métricas em mídias sociais: do retrovisor ao pára-brisas

Eduardo Bicudo, (presidente da Wunderman) 
O balaio de dúvidas sobre o que, quando, onde e por quê entrar em redes sociais tem sido o maior obstáculo de quem tem um negócio e ainda não sabe se entra ou não em ambiente social para aumentar suas vendas. Para responder a isso, fala-se muito de como medir resultados neste ambiente, que é digital e (ahã!) não existe sem dados.

Mas, e aí, José?  Que dados medir? Quando medir, com quem medir?  Lição número 1 é entender que, como o mundo real, o digital é multifacetado, formado por todo tipo de pluralidade, de segmentos os mais variados e só pode ser entendido e gerenciado em equipes multitarefa, especialmente se o objetivo por trás de uma participação é a geração de lides de vendas.

Partindo deste pressuposto inexorável, a conclusão é a de que o segundo painel do WebExpoforum foi polêmico. Reuniu Marcelo Coutinho, (diretor de marketing intelligence do Terra Latin America &USA), Guilherme Rios, (sócio-diretor da Social Agency), Derek Kazee, (global multichannel strategist da Acxiom) e Eduardo Bicudo, (presidente da Wunderman) para discutir  Como medir o engajamento nas redes sociais.  E deu muito pano pra manga!

Social Media + CRM = o casamento ideal = Social CRM


Que medir é preciso, nenhum dos presentes discordou. Mas enganou-se quem veio em busca de respostas fechadas para a dúvida de como medir o engajamento em redes sociais certamente. Saiu sem levar uma receita de bolo... mas várias. Isso porque cada um/empresa pode medir o que é importante para provar isso ou aquilo de sua marca.  
"Não há digital sem dados", disse Eduardo Bicudo, (presidente da Wunderman), mas "também não dá para fazer concurso para gerar consumidores". É ineável que determinado volume de engajamento incorra em fechamento de vendas, mas há que se encarar que o desafio maior de ser tão criativo com uma ação quanto com a sua própria fórmula de gerenciar as medições dos seus resultados. Exemplos não faltam, e Bicudo até apresentou uma fórmula, a que mede Interações no Facebook:  


Interaction Score = likes + 2  x Coment
                             --------------------------
                                         Fans


"Cada companhia precisa encontrar o formato que realmente vai significar aumento de negócios, porque cada métrica leva a um objetivo de interação", completou.  Na Wunderman, utilizamos um formato 3D que considera variáveis de contribuição de valor pessoal, nível de engajamento, potencial de influência na rede, entre outras. "Não é preciso olhar todos os dados, mas os que sejam mais importantes influenciadores no fechamento do seu negócio. A melhor equação desse processo está mesmo no casamento entre o Social Media e a plataforma desenvolvida para desenvolver as ações neste campo, o CRM", complementou.

Sem bala de prata


"Não existe bala de prata em social media, onde as métricas são as mais diversas e de credibilidade tão duvidável quanto as que sempre foram tiradas quando as mídias eram as tradicionais", salpicou Marcelo Coutinho, que provocou a plateia: "Como comparar a quantidade de pessoas atingidas por uma mensagem de outdoor se não houve um like ou alguma ação que permitisse chegar a uma conclusão?  As métricas que usamos em mídia tradicional tinham ou têm tão pouca credibilidade quanto a que, por exemplo, gerava interesse sobre o número de clicks em banners de sites da era 1.0".  Para Coutinho, desde a mostra pesquisada até o período em que uma pesquisa tenha sido feito, os dados sempre foram analisados com base em crenças, e não ações que as mídias sociais permitem muito mais, em função da interação direta pessoa/marca.  "Ainda assim, é preciso ir além de número de seguidores, que podem não ter significado algum em termos de interação", disse. Ele acredita que o grande lance está em saber computar o que é real impacto causado por uma interação + o número de pessoas envolvidas nesse impacto + o quanto tudo isso gerou de negócios reais a partir de uma campanha. Ou, como  complementou Derek Kazee, (global multichannel strategist da Acxiom), "é a qualidade do uso dos dados obidos por meio da plataforma de CRM que vai permitir avaliarmos o quão bom são efetivamente os resultados apurados". 

Para concluir o debate -- não o tema -- os painelistas concordaram que as redes sociais têm permitido uma mudança de foco.  
Se antes os institutos de pesquisa se baseavm em fatos retroativos para chegar a uma crença que pudesse se reverter em tendência, hoje, os fatos estão no pára-brisas graças às redes sociais.  E a competência dos Data Metrics está aumentando  cada vez mais.  Quem não se atentar para as métricas divulgadas por eles, nos próximos dois anos, vai morrer como negócio. #olhovivofarofino



O Social commerce é aqui... e agora


Acabou há pouco o primeiro painel da 6ª. edição do WebExpoForum, realização da Converge Comunicações, que acontece hoje e amanhã, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.  Intitulado Redes de relacionamento transforma-se em plataforma de negócio?, contou com apresentações de dados, cases e novas ideias por Marcos Puccini, diretor da “by You” (rede social corporativa), Alessandro Gilm, CMO Rakuten, Fernando Taralli, presidente da VML e Silvia Levy, gerente de Marketing da Air France KLM Brasil. Rápido e eficiente, o grupo frisou que: 

  • O brasileiro está cada vez mais usando as redes sociais, não apenas as já conhecidas, como Twitter, Facebook e mesmo a nova Pinterest, cujos dados apontaram para um aumento de tráfego maior ainda que a Google+. 
  • As empresas estão obtendo aumento de produtividade em ambientes de social media corporativo.  Há exemplos que comprovam isso, conforme disse Marcos Puccini ao citar a experiência em sua própria empresa, para diminuir problemas e criar novas soluções de help desk.
  • As lojas de comércio varejista raramente abrem suas portas sem antes averiguar a quantas anda sua competitividade em relação a exemplos de empresas de comércio eletrônico como NetShoes, Dafitti, Amazonetc.. É o e-commerce pautando a realidade off-line no varejo. 
  • As iniciativas de empresas que geram ações de #SM para aumento de relevância da marca e de tráfego em plataformas de relacionamento, visando ao comércio têm crescido, e Starbucks foi novamente mencionada como campeã de ações bem sucedidas de linkagem de marca com o tráfego em lojas. "Neste cenário, é inevitável que o twitter vire SAC",  disse Fernando Taralli.  Aliás, foi desta forma que a KLM acordou para a importância das redes sociais para criação de oportunidades de negócios. Tendo inaugurado a experiência para responder aos clientes quando do vulcão neozelandês sobre atrasos e cancelamentos de vôos, a empresa criou uma nova área na empresa, o Social Hub:  trata-se de um novo nicho no qual trabalham alinhados estrategicamente o Marketing, a Comunicação, o CRM e o e-commerce. A média de ações é de uma por trimestres, segundo disse Silva Levy. 

Exemplos de iniciativas sociais

A mais recente iniciativa social da KLM é o serviço online "Meet & Seat". Ao permitir um check-in social via Linked In ou Facebook, passa a integrar de vez as redes sociais aos seus vôos. O serviço está disponível para vôos de Amsterdã para São Paulo, Rio de Janeiro, Nova Iorque e São Francisco e, durante o #webexpoforum, Silvia Levy confirmou que, do Brasil, São Paulo está na frente com os check-ins sociais.  "O sistema permite que pessoas viajando para um mesmo evento, por exemplo, comecem seu networking ainda antes de sua realização", comenta. O uso compartilhado de taxi ou o cafezinho antes de embarcar também estão na agenda dos passageiros em contato por meio do serviço. 

Ações as mais criativas e inovadoras, cada país e empresa vai encontrar a sua forma de desenvolver. Para quem precisa de inspiração, segue um exemplo de como usar o Foursquare em prol de sua empresa. 
  


O WebExpoforum é considerado um dos mais abrangentes eventos da Internet brasileira e congrega todos aqueles que utilizam as oportunidades criadas pela web 2.0 nas mais diferentes áreas: tecnologia, criatividade, comunicação, Inovação, educação, negócios e marketing digital.  Para acompanhar o evento, siga a tag #webexpoforum no twitter. 

Web Expo Forum dedica sua 6a edição às redes sociais

Hoje começa mais uma edição do Web Expo Forum, promoção e organização da Converge Comunicações. Em sua 6ª. edição, o evento de 2012, que costuma ser acompanhado pela tag #webexpoforum e pode ser seguido no twitter pelo @webexpoforum, terá como principal foco as Redes Sociais. Serão dois dias completos dedicados à discussão dos aspectos mais importantes relativos ao tema, além, claro, das inovações que surgiram nos últimos anos depois do advento da web 2.0.

Novamente, o blog Mosaico Social vai acompanhar o evento para inteirar aos mais de 200 assinantes deste espaço sobre que é in, o que será out e o que vai bombar, muito em breve.

O WebExpo Forum 2012 será ainda uma ótima oportunidade para que profissionais de diversas áreas do ambiente corporativo possam trocar experiências, via debates e encontros em abiente zero.zero (=pessoalmente). Não perca o evento; ele vai ajudar você a compreender melhor o fenômeno das #SM e a chegar a novas conclusões sobre como as redes sociais estão transformando os negócios, as corporações e a sociedade, ajudando a todos a atingir uma maturidade digital. Paineis, keynotes speakers, palestras e workshops de estratégias e negócios, com a participação de profissionais e especialistas que possam trazer novas experiências e cases relevantes não faltarão.  

sexta-feira, 9 de março de 2012

ESPM: um dia internacional da mulher pra ninguém botar defeito (até chocolate teve)

Mulheres falam, logo existem. E quanto mais compartilham, mais agregam – aos outros e a elas próprias, em uma onda de frequência diferente da de qualquer grupo masculino. Alguém duvida? Crescemos, saimos da toca, nos engajamos em causas e tornamo-nos femininas, graciosas, guerreiras porque, desde pequenas, falamos. Se em rodas de chás ou de bordado (como nossas avós), academias de esporte, cabelereiros e/ou toiletes (luluzinha que se preza conta a vida num banheiro), fato é que nos comunicamos literalmente ao conversar e prestar atenção uma nas outras, não importa lugar ou época. Com independência para trabalhar, ter nosso próprio sustento (senão o de outros), melhor ainda.  Liberdade ainda que tardia, se considerarmos questões históricas envolvendo nós, mulheres.  


Côncavas, convexas, negativo e positivo, somos todas pluralidades mescladas em chocolate. E foi como acabou ontem, no Dia Internacional da Mulher (#dim), o encontro promovido pela Coordenadora do Núcleo de Empreendedorismo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Profa. Rose Mary A. Lopes para falar de nossas trajetórias empreendedoras. Findo o painel, que se iniciou com a apresentação de uma pesquisa sobre a mulher empreendedora, pela profa. Dra. Vânia Nassif, seguido pelo depoimento das empreendedoras Ana Fontes (Elogie Aki), Gica Mesiara (Quadro Vivo) e eu, cada uma de nós saiu de lá com uma caixa contendo pães de mel em forma de uma torta em pedaços... coberta de chocolate.


Diferença no detalhe

Parêntesis, porque blog permite, e isso é um post! São Paulo acordou ainda sob os transtornos da falta de gasolina, causada pela greve dos caminhoneiros. Dia de rodízio, a decisão foi madrugar, porque era isso ou não chegar a tempo.  Ainda que tudo isso pudesse predizer um dia estressante, na ESPM, o local parecia encantado. Já na entrada, a surpresa de encontrar uma dupla feminina tocando violão e cantando, como que recepcionando os alunos. Pode ser meu olhar, mas as mulheres, todas, da competente recepcionista que já tinha todas as informações sobre minha participação, passando pela linda e simpática Siomara  Boihagian, supervisora de eventos que me resgatou no centro de estudos para um café da manhã na sala de reunião, todas #ahazaram em competência, gentileza, feminilidade, ingredientes que fazem uma diferença em qualquer ocasião. 


O resultado não poderia ter sido outro senão sucesso, demonstrando que na ESPM se faz o que se ensina! Nem detalhes como uma toalha de mesa de organza com rosas finamente bordadas e pétalas vermelhas de veludo displicentemente jogadas entre os pratos de mini-quiches, sanduíches de queijo minas em pão de forma integral e um delicioso bolo de aipim coberto com lascas de coco foram esquecidos. A cada "bom dia", acompanhado pelo “parabéns pelo seu dia”, um sorriso se abria em cada mulher que passava, secretária, executiva, responsável pela limpeza... numa generosa cumplicidade que tomou conta do local.  


Bottom-line


Da esquerda para a direita: Gica Mesiara, Vany Laubé, Rose Mary Lopes, Vânia Nassif e Ana Fontes
Fomos lá para falar de como optamos por empreender, as facilidades e dificuldades que enfrentamos e o que poderíamos recomendar para uma turma de primeiro semestre.  Tudo isso em apenas 10 minutos, tempo respeitado entre as painelistas preocupadas em passar seu recado sem prejuízo da próxima. Foi tudo perfeito. Acredito que o conteúdo completo da apresentação sobre mulheres empreendedoras poderá ser solicitado diretamente a Vânia Nassif, que resumiu-a em uma única mensagem, que, em minhas palavras, geraram o que segue: "Há que se priorizar a sensibilidade em tudo o que empreendemos para alcançarmos um mundo melhor para nós e os outros, sem deixar que a tecnologia nos robotize e as dificuldades inerentes ao sermos empreendedoras nos endureça”.  De mais a mais, nem a diferença de idades ou realidades nos distanciaram muito em nossa experiência de como encarar o empreendedorismo, com seus altos e baixos; incertezas e vitórias.  Um viva a todas as mulheres! (Imagens: Nelson Peixoto)

terça-feira, 6 de março de 2012

e-Social: arma para formação de novos impérios?



O material a seguir está no Boletim Mosaico Social desta semana. Achei meritória sua repercussão.
Você já parou para pensar de onde vêm as novas ideias? No quanto sua origem está ligada à combinação de ideias, estas por sua vez, a conceitos pré-existentes? Parece óbvio e é, mas no dia a dia a gente mal pára para pensar sobre isso.
 
Existe outro dito, o de que duas cabeças pensam melhor que uma. Então, as chances parecem maiores e mais promissoras para quem investe em novas empreitadas compartilhando suas ideias – inclusive com pessoas mais distantes de seu grupo de amizades.  Com mais acesso a informação, as pessoas são puxadas para um patamar de tipo de discussão e conteúdo numa velocidade antes nunca vista e isso pode fazer com que o upgrade individual e de um determinado grupo seja enorme num tempo exponencialmente curto se comparado a outras épocas da nossa história.
As mídias sociais têm alavancado o pensar coletivo para o crescimento de pessoas, empresas, novas ideias e empreendimentos. Isso foi inegável e se estamos no patamar em que nos encontramos, é porque houve toda uma sinergia de desejos individuais com  a tecnologia e a disposição, além de outros fatores históricos que nos impulsionaram pra isso. À medida que aumenta o acesso a opiniões com as quais nos identificamos, sobre as ideias de outros podemos criar novas outras, e, assim, fazer um pensamento se disseminar nas direções que vimos assistindo aqui e acolá.
Mas será que este pode não ser um aspecto também negativo do e-social? Pense bem: ao fazer com que as pessoas acabem pensando coletivamente, este processo de compartilhamento pode eventualmente prejudicar a criação de novos pensamentos, diferentes, originais e independentes. Há correntes que defendem a ideia de que por causa destes pensamentos coletivos, nossas línguas estão se fundindo mais e mais e, com a perda da língua, começamos a perder a diversidade de nossos povos.  
 Como seres sociais, sabemos que caminhar em grupo é fundamental para nossa preservação. Mas será que a tecnologia e as novas mídias, juntas, não criando um novo tipo de arma para a formação de novos pensamentos imperialistas após uma onda inicial de criatividade e inovações?
Por isso, é fundamental pensar em como usar as tecnologias sociais para ter acesso a opiniões e pontos de vista diferentes e ideias inesperadas e, então, formar novos pensamentos. Preservar a disponibilidade de ideias independentes é tão vital para nossa civilização enquanto seres sociais, quanto nossa sobrevivência como apenas seres.  #pense nisso.