O material a seguir está no Boletim Mosaico Social desta semana. Achei meritória sua repercussão.
Você já parou para pensar de onde vêm as novas ideias? No quanto sua origem está ligada à combinação de ideias, estas por sua vez, a conceitos pré-existentes? Parece óbvio e é, mas no dia a dia a gente mal pára para pensar sobre isso.
Você já parou para pensar de onde vêm as novas ideias? No quanto sua origem está ligada à combinação de ideias, estas por sua vez, a conceitos pré-existentes? Parece óbvio e é, mas no dia a dia a gente mal pára para pensar sobre isso.
Existe outro dito, o de que duas cabeças pensam melhor que
uma. Então, as chances parecem maiores e mais promissoras para quem investe em
novas empreitadas compartilhando suas ideias – inclusive com pessoas mais
distantes de seu grupo de amizades. Com
mais acesso a informação, as pessoas são puxadas para um patamar de tipo de
discussão e conteúdo numa velocidade antes nunca vista e isso pode fazer com
que o upgrade individual e de um determinado grupo seja enorme num tempo exponencialmente
curto se comparado a outras épocas da nossa história.
As mídias sociais têm alavancado o pensar coletivo para o
crescimento de pessoas, empresas, novas ideias e empreendimentos. Isso foi
inegável e se estamos no patamar em que nos encontramos, é porque houve toda
uma sinergia de desejos individuais com a tecnologia e a disposição, além de outros
fatores históricos que nos impulsionaram pra isso. À medida que aumenta o acesso
a opiniões com as quais nos identificamos, sobre as ideias de outros podemos criar
novas outras, e, assim, fazer um pensamento se disseminar nas direções que
vimos assistindo aqui e acolá.
Mas será que este pode não ser um aspecto também negativo do
e-social? Pense bem: ao fazer com que as pessoas acabem pensando coletivamente,
este processo de compartilhamento pode eventualmente prejudicar a criação de novos
pensamentos, diferentes, originais e independentes. Há correntes que defendem a
ideia de que por causa destes pensamentos coletivos, nossas línguas estão se
fundindo mais e mais e, com a perda da língua, começamos a perder a diversidade
de nossos povos.
Como seres sociais,
sabemos que caminhar em grupo é fundamental para nossa preservação. Mas será
que a tecnologia e as novas mídias, juntas, não criando um novo tipo de arma
para a formação de novos pensamentos imperialistas após uma onda inicial de
criatividade e inovações?
Por isso, é fundamental pensar em como usar as tecnologias
sociais para ter acesso a opiniões e pontos de vista diferentes e ideias
inesperadas e, então, formar novos pensamentos. Preservar a disponibilidade de
ideias independentes é tão vital para nossa civilização enquanto seres sociais,
quanto nossa sobrevivência como apenas seres. #pense nisso.
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