terça-feira, 26 de outubro de 2010

#conexaobites – Em boas práticas corporativas nas redes sociais, Sky, Carrefour e Senado mostraram que "não tem como não usar"

Participar de um evento da @_Bites tem destas coisas. O magnetismo do anfitrião Manoel Fernandes é notório! E não somente no @twitter, como aconteceu durante todo o evento, mas nos comentários de convidados e pagantes entre os mais de 50 presentes ao #conexaobites desta manhã. “Quando tenho um problema, sempre recorro a ele", disse Andrea Fialho, a @vanguarda. Andrea é cliente dos serviços de consultoria de Fernandes, já que seu negócio, dividido com o marido André Fialho – também presente - é um blog de moda e serviço focado em redes sociais, localizado em Fortaleza.

Se Manoel Fernandes, tendo admitido ser um dos jornalistas “dinossauros” (hein? Se ele, com 41 anos é isso, eu... com um pouquinho a mais sou o que??? :S) que se permitiu “inverter a lógica” e deixar de resistir às novas mídias, consegue arrancar de seu próprio concorrente, consultor de de projetos em mídias sociais e produtor de conteúdos para blogs corporativos, Alexandre Inagaki, ou apenas @inagaki, este tweet:

não preciso dizer mais nada, não?

Pelo amor ou pela dor, todo mundo está fazendo o dever de casa

O #conexaobites de hoje, novamente realizado no Centro Britânico, em São Paulo, reuniu, numa só tacada Regina Pitoscia, diretora de comunicação do Carrefour Brasil, Patrícia Abreu, gerente de comunicação da SKY Brasil e Claudia Tavares, coordenadora de mídias sociais da Secretaria de Comunicação do Senado Federal. O objetivo foi discutir as boas práticas corporativas nas redes sociais.

Em linhas gerais, porque o evento praticamente está aqui, minha impressão foi a de que os três clientes aprenderam a lição:

* A Sky Brasil ganhou o primeiro lugar em iniciativa e risco. Começou a fazer ensaios internos para depois partir para o mercado externo.
* O Carrefour Brasil, que aprendeu na marra, graças a um caso de gerenciamento de crise, está fazendo história. Regina Pitoscia desbanca qualquer jornalista que queira questionar o poder das redes sociais; basta relatar o que presenciou. Sem vergonha, admite: “O Carrefour é uma empresa melhor a partir das redes sociais.
* O Senado Federal abriu suas portas para os blogueiros para entender o seu universo e adequar a linguagem das novas mídias para fazer o dever de casa à altura.

Frases importantes? Se lá pelas tantas elas se perderem no @twitter aqui, aqui, pelo menos, ficarão #parasiempre (rsrsrs!) :D
“O consumidor sempre foi interativo; o que ele não tinha eram as ferramentas para falar. As mídias sociais lhe deram isso.” Regina Pitoscia - Carrefour

“Há que se monitorar full time para avaliar e depois traçar as políticas de comunicação em e estratégias de atuação mídias sociais.” Regina Pitoscia - Carrefour

“Em redes sociais, ou se entra pelo caminho da dor, ou pelo amor”. Mas, não se pode mais desprezar sua força como meio de comunicação e RELACIONAMENTO. Esta é a palavra-chave do meio. Regina Pitoscia - Carrefour

“As redes sociais são um importante meio de Ouvidoria em tempo real”. Regina Pitoscia - Carrefour

“Não importa a ferramenta: a gente se relaciona com pessoas. Partindo princípio de que a relação é baseada no respeito e na transparência, a gente vai sair-se bem ou menos pior.” Regina Pitoscia

“Provar no dia a dia que dá para se ter planos de comunicação variados de acordo com os objetivos e públicos e tipos de comunicação, isso é muito bom e vai dando-nos a certeza de que estamos no caminho certo. Para a gente, a experiência foi mais vencer a resistência entre os pares e os fornecedores internos.” Patrícia Abreu - Sky

E os jornalistas profissionais, os que ficam na redação?


“Eu me relaciono diretamente com os jornalistas. Assim que conto o caso que vivi no Carrefour, acaba a resistência sobre o poder das mídias sociais.” Regina Pitoscia - Carrefour

“Os modelos tradicionais de comunicação – os veículos de comunicação ainda têm mais credibilidade em relação à voz de cada um em blog. Um veículo tem mais penetração e credibilidade, é um canal que está aí há mais tempo. Mas os jornalistas já perderam o poder que tinham e eles estão a par deste desbanque de poder – desta força que tinham de serem os únicos que trafegavam junto ao poder, a partir dos cases que vão se montando com as ações que vão ocorrendo sem sua participação.” Regina Pitoscia - Carrefour

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jornalismo nas redes sociais - erro x credibilidade. Repórter cidadão + (checagem)² / AI = credibilidade sem erro

Credibilidade: preciosa moeda de qualquer profissional, imagina para jornalista nos tempos das mídias sociais?

O ano é 1994. A internet ainda está em sua fase embrionária, com portais verticais, unilaterais. Mas o poder de uma informação jornalística é voraz. São os tempos do jornalismo como 4o. poder. Uma notícia inverídica de assédio sexual, publicada pela imprensa vira caso de Polícia, tona-se escândalo nacional, destrói as vidas dos dirigentes da Escola Base, em São Paulo. Mais de 10 anos depois, sem provas, os dirigentes ganham na Justiça o direito à indenização.

Muda o século. O ano agora é 2010. A Folha de S. Paulo, por meio de sua editora de Poder, Vera Magalhães, confia na informação de um médico do Hospital Sírio Libanês (que funciona, naquele momento, como repórter-cidadão, já que, desmentido pela assessoria de imprensa, provavelmente fonte oficial não era!) e divulga um petardo.




O desmentido foi dado na sequência, mas, em mídias sociais, minutos podem significar audiências enormes.

A lição de casa:

Eu não culpo a Vera e não queria estar em seu lugar. Antes, tinha apenas a parte física do jornal para cuidar; agora tem que lidar também com as mídias sociais - muito provavelmente; é o que acontece na maioria dos veículos de comunicação. Em tempos de redes e mídias sociais, as empresas jornalísticas que acabaram com o cargo dos revisores - embora não tenham encontrado um modelo de negócios que caiba em seu lucro de outrora - poderiam repensar essa ausência.

Se não for para recontratá-los, poderiam criar um cargo de Gestor de Informação. A este caberia, antes ainda de passar o material finalizado para o Editor - que fecha a página - revisar conteúdo e forma das matérias, checando uma segunda vez a informação com a assessoria de imprensa, evitando o erro, quiçá refazendo a notícia, garantindo a credibilidde que, ao final, interessa a toda a equipe do veículo.

No lugar errado, na hora errada e exercendo a função sob extremo estresse, a jornalista ficará marcada para sempre. Seu nome estará em blogs, portais etc., porque "a internet é para sempre". De qualquer forma, no frigir dos ovos, ela estava fazendo seu melhor, naquele momento, representando quem? A Folha de S. Paulo...

Quem nunca errou que jogue a primeira pedra.

domingo, 24 de outubro de 2010

Viciada no #twitter. Mas... quem não é?

Sim, eu sou, admito. Acabo de fazer este teste, tanto para saber meu índice de dependência do #Facebook, quanto do #Twitter. Deu #twitter disparado na cabeça, claro.

How addicted to Twitter are you?

Created by Oatmeal



Contra os 93% de dependência cibernética da plataforma, ferramenta e rede do pássaro azul, a rede do Facebook ficou com 36%, um índice maior certamente do que teria sido se fizesse o teste uns três, quatro meses atrás. Somente nestes últimos 15 dias resolvi alguns bugs, e hoje, depois da #oficinaimprensa, o imbroglio de postar meus #tweets apenas quando quero. Imagino que tenha sido um bug resolvido com a nova versão do Tweetdeck recentemente baixada. Estou pensando até em reintegrar a conta to Linked In a ele para saber se os posts mais comporativos volto a duplicar para saber se também este bug foi resolvido...

Como a vida em redes é um beta constante, #vqv. Dá-lhe #Pandora!