segunda-feira, 19 de março de 2012

Bom senso, consistência, erro e a sabedoria do coach de futebol americano...

Você sabe fazer bonito e capitalizar positivamente sua atuação no ambiente de redes sociais, pra lá de coletivo? Replicar aqui parte do material apresentado esta semana no Boletim Mosaico Social teve como origem pedidos de receita. Ainda tem muita gente que não entende que uma rede social é uma rede social é uma rede social...  De que estar em rede não difere em nada - ou muito pouco - do seu meio. Mesmo não se mostrando de corpitcho e alma, você está se expondo - exatamente como é.  E porque estar em redes sociais depende muito mais do bom senso e da consistência do que se posta ou comenta, do que de uma fórmula mágica, aqui vão mais devanyeios sobre o tema:

Bom senso: sabe aquele ditado “não faça aos outros o que não querem que te façam?” Pois ele tem tudo a ver com qualquer relacionamento (pessoal e profissional). Na hora em que você comete um deslize, uma rede virtual pode potencializar os efeitos negativos e aí... ó, vida, ó dor, ó azar!. Pratique o contrário em todas as redes de relacionamento; ou seja, faça aos outros o que você gostaria que fizessem com e para você – e compare os resultados.


A essência não muda: diferentemente da nossa memória, que falha ao longo do tempo, ou porque é seletiva e passível de perdão em um determinado momento em que passar uma borracha sobre o que possa nos ter magoado é a melhor solução, a internet está lá para nos lembrar de uma alfinetada que tornou-se pública, alcançando a todos os que acompanham a timeline.  Então, não adianta você ser um Mr. Hyde por natureza e fingir ser um Dr. Jekkyll em redes sociais; simplesmente não vai colar. Uma hora ou outra você acaba mostrando seu verdadeiro eu e é por isso que as redes sociais são um cabedal de informação relevante para empregadores, entre outros profissionais.  Seja qual for a linha adotada numa ou noutra rede, haverá sempre um ponto comum de comparação; no frigir dos ovos é sua essência como pessoa e o que você é em pensamento.  Melhor que se arrepender de algo que falou ou postou é evitar isso!  


Errou, tem que consertar: pior que isso é fazer fora do penico e querer que alguém não espalhe uma opinião acerca de uma atitude antiética, por exemplo. Errou, tem que consertar, nunca pedir a quem foi lesado que não comente sobre o que você fez. Peça desculpas de forma legítima o bastante para que a pessoa lesada resolva perdoá-lo. Se você foi consistente em seu pedido de desculpas, é óbvio que a pessoa vai considerar isso e evitar um massacre social. 


Você é o que você posta: não confunda direito de expressão com bullying; o que você faz em rede repercute numa avaliação geral sobre você, seus posts, tweets, pins marcados no mural do Pinterest e mesmo comentários em artigos alheios.  Para qualquer pessoa que tenha interesse sobre seu trabalho ou quem você é basta entrar no Google e digitar o seu nome. E voilá, tudo o que você postou ou em onde você possa estar interagindo socialmente estará lá, a um clic, nem adianta querer esconder – é uma questão de algoritmo. O Google junta todas as redes num arquivo só para destrinchar quem você é em rede.   


Evite nhenhenhens e mimimis: ainda que você acredite estar conversando com cerca de 30% das pessoas com as quais você geralmente troca em sua timeline, lembre-se dos outros 70% de usuários linkados a você. Eles representam uma maioria silenciosa que lê tudo o que você posta. Lembre-se de um antigo conselho do coach de futebol americano Lou Holtz: “nunca conte seus problemas a ninguém; porque se 20% dos ouvintes não estão nem aí, 80% das pessoas podem é gostar!” 


Você e o SEO: faça o teste: vá agora ao Google e escreva seu nome. Em apenas alguns minutos de busca e leitura você pode se surpreender com facetas que nem você mesmo sabia serem as suas.  Se não gostar, repense sua estratégia social e comece e lapidar esta atuação. Somos seres humanos que nos diferenciam dos demais pela nossa capacidade de acertar a partir dos nossos próprios erros.

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