Você sabe fazer bonito e capitalizar positivamente sua atuação no ambiente de
redes sociais, pra lá de coletivo? Replicar aqui parte do material
apresentado esta semana no Boletim Mosaico Social teve como origem pedidos de receita. Ainda tem muita gente que não entende que uma rede social é uma rede social é uma rede social... De que estar em rede não difere em nada - ou
muito pouco - do seu meio. Mesmo não se mostrando de corpitcho e alma, você está
se expondo - exatamente como é. E porque estar
em redes sociais depende muito mais do bom
senso e da consistência do que se posta ou comenta, do que de uma fórmula
mágica, aqui vão mais devanyeios sobre o tema:
Bom senso:
sabe
aquele ditado “não faça aos outros o que não querem que te façam?” Pois ele tem
tudo a ver com qualquer relacionamento (pessoal e profissional). Na hora em que você comete um deslize, uma rede virtual pode potencializar os efeitos negativos e aí... ó, vida, ó dor, ó azar!. Pratique o contrário em todas as redes de relacionamento; ou seja, faça aos outros o que você gostaria que fizessem com e para você – e compare os resultados.
A essência
não muda: diferentemente da nossa memória, que falha ao longo do tempo, ou
porque é seletiva e passível de perdão em um determinado momento em que passar
uma borracha sobre o que possa nos ter magoado é a melhor solução, a internet
está lá para nos lembrar de uma alfinetada que tornou-se pública, alcançando a
todos os que acompanham a timeline. Então, não adianta você ser um Mr. Hyde por natureza e fingir ser um Dr. Jekkyll em redes sociais; simplesmente não vai colar. Uma hora ou outra você acaba mostrando seu verdadeiro eu e é por isso que as redes sociais são um cabedal de informação relevante para empregadores, entre outros profissionais. Seja qual for a linha adotada numa ou noutra
rede, haverá sempre um ponto comum de comparação; no frigir dos ovos é sua
essência como pessoa e o que você é em pensamento. Melhor que se arrepender de algo que falou
ou postou é evitar isso!
Errou, tem
que consertar: pior que isso é fazer fora do penico e querer que alguém não
espalhe uma opinião acerca de uma atitude antiética, por exemplo. Errou, tem
que consertar, nunca pedir a quem foi lesado que não comente sobre o que você
fez. Peça desculpas de forma legítima o bastante para que a pessoa lesada
resolva perdoá-lo. Se você foi consistente em seu pedido de desculpas, é óbvio
que a pessoa vai considerar isso e evitar um massacre social.
Você é o
que você posta: não confunda direito de expressão com bullying; o que você faz em rede repercute numa avaliação geral sobre você, seus posts, tweets, pins marcados no mural do Pinterest e mesmo comentários em artigos alheios. Para qualquer pessoa que tenha interesse sobre seu trabalho ou quem você é basta entrar no Google e digitar o seu nome. E voilá, tudo o que você postou ou em onde você possa estar interagindo socialmente estará lá, a um clic, nem adianta querer esconder – é uma questão de algoritmo. O Google junta todas as redes num arquivo só para destrinchar quem você é em rede.
Evite nhenhenhens
e mimimis: ainda que você acredite estar conversando com cerca de 30% das
pessoas com as quais você geralmente troca em sua timeline, lembre-se dos
outros 70% de usuários linkados a você. Eles representam uma maioria silenciosa
que lê tudo o que você posta. Lembre-se de um antigo conselho do coach de
futebol americano Lou Holtz: “nunca conte seus problemas a ninguém; porque se 20%
dos ouvintes não estão nem aí, 80% das pessoas podem é gostar!”
Você e o
SEO: faça o teste: vá agora ao Google e escreva seu nome. Em apenas
alguns minutos de busca e leitura você pode se surpreender com facetas que nem
você mesmo sabia serem as suas. Se não
gostar, repense sua estratégia social e comece e lapidar esta atuação. Somos
seres humanos que nos diferenciam dos demais pela nossa capacidade de acertar a
partir dos nossos próprios erros.
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